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HEINECK, L. F.; PANZETER, A. Estimativa de custos na construção civil: um estudo de caso de obtenção de constantes unitárias de consumo de mão de obra. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 9., 1989, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: ABEPRO, 1989. p. 128-150.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 2 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 1
Índice h: 1  
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Resumo

0 trabalho discute o problema da obtenção de constantes de consumo unitário de mão de obra para os diversos serviços de uma obra, a partir da noção de variabilidade intrínseca aos processos de construção civil. Este artigo insere-se dentro de uma linha de pesquisa mais ampla, com vários trabalhos já realizados e citados na bibliografia em anexo, que procura determinar a precisão com que se consegue obter estimativas em obra, principalmente relacionadas com o insumo mão de obra. A precisão possível de ser obtida nas constantes orçamentárias está por trás da possibilidade real de realizar-se o orçamento e a programação de obra, derivando daí outros instrumentos gerenciais como fluxo de caixa, administração de materiais, administração de pessoal, etc. Não havendo a possibilidade de obter-se precisão nas constantes orçamentárias cai por terra todo o esforço de desenvolver-se sistemas de informações gerenciais para o processo construtivo. 0 trabalho apresenta o estudo de um canteiro, contendo cerca de 200 unidades habitacionais, divididos em 49 blocos de construção. Estudam-se as correlações entre o consumo de mio de obra em cerca de 22 atividades e as quantidades físicas de serviços executados. São feitas correlações também entre o consumo de mão de obra e a ordem de construção de cada bloco, procurando evidenciar a presença do chamado efeito aprendizado. Os resultados obtidos em termos de coeficientes de determinação, erro padrão das estimativas e coeficientes dos modelos de regressão derivados são apresentados e discutidos. Conclui-se pela grande variabilidade apresentada nos consumos unitários o que viria a dificultar o processo de orçamentação e programação das obras. No entanto, nota-se que as atividades de maior peso nos orçamentos são aquelas que apresentam o melhor comportamento em termos estatísticos, trazendo alguma esperança para a precisão global das estimativas.
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