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Macedo, Deyse et al. Influência do tempo entre a aplicação do chapisco rolado e a execução do revestimento de argamassa na aderência do sistema. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, 7., 2007, Recife. Anais… Recife: ANTAC, 2007.
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Resumo

O chapisco rolado surgiu como uma alternativa interessante ao chapisco convencional lançado com colher de pedreiro, devido a este último produzir um significativo desperdício quando do rebote após o lançamento. Desta feita, por meio da incorporação de polímeros (cola) a uma argamassa de cimento e areia é possível aplicá-la com rolo, gerando grande aumento da produtividade, além da redução do desperdício. Em princípio, obtém-se, com a cola, um aumento da aderência do chapisco à base. No entanto, têm sido relatados alguns casos em nível nacional de problemas de descolamento do revestimento quando empregado esse processo de chapisco rolado. Nestes casos patológicos, o descolamento ocorre na interface chapisco-revestimento de argamassa e possivelmente pode ser explicado pela formação de um filme polimérico que impermeabiliza a superfície do chapisco. Tendo em vista o exposto anteriormente, o presente trabalho visa avaliar a aderência do revestimento de argamassa aplicado sobre um mesmo tipo de estrutura de concreto, considerando diferentes tipos de chapisco rolado. As variáveis estudadas foram: tipo de polímero (acrílico e PVAc); tempo de espera entre a aplicação do chapisco rolado e a execução do revestimento de argamassa (4 horas, 1 dia, 3 dias e 28 dias); e idade de realização do ensaio de determinação da resistência de aderência, conforme a ABNT NBR 13528 (14 dias e 28 dias). Como principal resultado, constatou-se uma redução da resistência de aderência na medida em que houve aumento do tempo de espera entre o preparo da base (aplicação do chapisco) e a execução do revestimento de argamassa. Considerou-se, também, promissora a possibilidade de aplicação do revestimento com o chapisco ainda úmido, no caso com 4 horas entre as etapas.

Abstract

The “rolled” spatterdash has come as an interesting alternative if compared to the conventional spatterdash applied by means of a brick trowel, as the latter produces a higher level of waste on account of therebound from the mortar manual throwing. So, the incorporation of polymer (glue) to cement-sand mortar is expected to modify this material so that it can be applied by roll, thus promoting a significant increase in productivity while reducing waste. In principle, the glue will improve the bond between the spatterdash layer and the background (base). However, in spite of this apparent advantage, some cases of render detachment problems have been reported in Brazilian buildings in which this process was employed. In these cases, the render detachment takes place at the spatterdash-render interface, suggesting a possible formation of a polymer film in this interface which causes a certain “waterproofing” on the spatterdash surface. This feature will be indeed harmful to the suitable render anchorage on the spatterdash. Based on the previous comments, the present paper aims to evaluate the bond of a render applied on different “rolled” spatterdashes (different conditions for dash-bond coats applied by means of roll), taking into account just one kind of concrete as base for the spatterdash structure. The studied variables were the following: type of polymer (acrylic and PVAc); waiting time (4 hours, 1 day, 3 days and 28 days) between mortar rolling (in the making of spatterdash) and mortar application for rendering (in the making of render); and render age (14 days and 28 days) for performing the bond strength test according to ABNT NBR 13528. As the main result, a reduction of the bond strength was obtained as the waiting time between the spatterdash execution and the render application increased. In addition, the proposal of applying the rendering with the still wet (with 4 hours) “rolled” spatterdash showed to be promising.
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