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SILVA, Edson Luiz Bortoluzzi da; MELLO, Luiz Fernando da Silva; COSTA, Nívia Beatriz Kriedte da. Planejamento urbano por análise de desempenho : impactos das atividades sobre o sistema viário. In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR, 8., 1999, Porto Alegre. Anais… Porto Alegre: ANPUR, 1999.
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Resumo

As cidades, a partir do conceito modernista, separaram as funções criando áreas (zonas) específicas para cada atividade urbana, gerando uma crescente demanda por transporte. Este modelo funcionou durante determinado período, sustentado por inovações tecnológicas na área dos transportes (referentes aos veículos, aos tipos de pavimentação das vias,...) até que a densificação urbana - gerada pelo aumento da população, a escassez de infra-estrutura - vias congestionadas, de recursos energéticos e financeiros - desapropriações e construções de novas vias e o aumento exagerado dos tempos de viagem - devido ao crescimento da área urbana e aos congestionamentos - tornaram-o inviável. Uma forma de reverter o quadro, reduzindo as necessidades de deslocamentos intraurbanos, passa pela reaproximação das atividades e a conseqüente mistura das funções. Mas como fazer isto sem que se retroceda ao período pós revolução industrial que levou os planejadores urbanos, integrantes do movimento moderno, a separarem as funções como forma de extingüir ou minimizar os conflitos entre as mesmas. Naquele momento a opção adotada foi a mais simples e de fácil controle - separar espacialmente as funções, mas isto acabou gerando efeitos colaterais como o aumento das distâncias dos deslocamentos. Hoje, a alternativa para o problema passa pela opção mais complicada, porque de mais difícil controle, que é a reaproximação das atividades com o controle dos seus impactos sobre as demais e sobre o meio urbano. Esta alternativa que vem sendo desenvolvida em algumas cidades norte-americanas recebe a denominação de planejamento por desempenho.
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