Mais informações

CORBELLA, O. D.; CASTANHEIRA, R. G. Sobre a necessidade de proteção da radiação solar incidente nas fachadas, para edifícios entre as latitudes 10o e 35o. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE O CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 6., ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE O CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 3., 2001, São Pedro. Anais... São Pedro: ANTAC, 2001.
Clique no nome do(s) autor(es) para ver o currículo Lattes:

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 9 (Com arquivo PDF disponíveis: 7)
Citações: 24
Índice h: 4  
Co-autores: 1

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 7 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: Nenhuma citação encontrada
Índice h: Indice h não calculado  
Co-autores: Nenhum co-autor encontrado

Resumo

No ensino da Arquitetura no Brasil é generalizada a falta de conhecimento sobre a necessidade de proteger as fachadas da intensa radiação solar incidente, sobretudo no verão. Mais ainda, quando se coloca essa proteção na maior parte das vezes está equivocada. Pode-se comprovar esta afirmação pela simples observação das construções feitas nos últimos 40 anos. Uns dos fatos mais marcantes é a crença generalizada de que não se deve proteger a fachada Sul. Neste trabalho são feitas considerações sobre a necessidade de se proteger a fachada Sul pois, no verão, para as latitudes aqui consideradas, ela pode receber mais incidência de radiação solar do que a fachada Norte. A falta desta proteção aumenta desnecessariamente a potência, e o consumo de energia elétrica, de sistemas de ar condicionado, justamente na época mais quente do ano. E se o condicionamento artificial não for empregado, o resultado será um aumento do desconforto térmico. Através de simulações feitas com o programa “Radiação”, usando-se valores de radiação solar diária média mensal em plano horizontal para o Rio de Janeiro e para outras latitudes, obteve-se a radiação incidente para as fachadas norte, sul, leste e oeste, tirando-se conclusões pela comparação dos valores obtidos.

Abstract

On the teaching of Architecture in Brazil, it is common the lack of knowledge about the necessity of protecting the building façades from solar radiation, mainly during summer. Furthermore, most design using solar protection are wrong or mistaken. It is easy to check this information by the simple observation of the buildings made in the last four decades. One of the most shocking facts is the generalised conviction that the South façade doesn’t need protection. This paper regards with the necessity of that control, because in latitudes between 10o and 35o , in summer, the direct solar radiation on the South façade may be higher than on the North one. The lack of protection increases unnecessary the heat load for air conditioning, exactly in the hotter period of the year. If mechanical systems are not used, the consequence will be an increase of thermal discomfort. The results obtained by comparisons of the amount of incident radiation on façades, calculated by simulations made using values of monthly average daily radiation on horizontal plane in Rio de Janeiro and in some latitudes inside the interval in study, through the simulator software “Radiação”, leads to the results presented in this paper.
-