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ANGULO, Sérgio Cirelli; JOHN, Vanderley Moacyr; Kahn, Henrique. Caracterização de agregados de resíduos de construção e demolição reciclados separados por líquidos densos. In: CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL, ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 10., 2004, São Paulo. Anais... São Paulo: ANTAC, 2004.
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Citações: 3
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Citações: 1
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Resumo

Entre aos desafios para a expansão de mercado da reciclagem do resíduo de construção e demolição (RCD) mineral, encontra-se viabilizar o uso dos agregados reciclados em concretos. Existem dificuldades nacionais e internacionais em se adequar à triagem do RCD, atender às especificações dos agregados reciclados e encontrar métodos de caracterização adequados. A caracterização da composição dos agregados reciclados é normalmente realizada pela triagem na fonte, seguido de um processo simplificado de catação visual das partículas. Apesar do método ser barato e simples, ele apresenta alguns problemas: a) reprodução da técnica , b) distinção entre partículas cimentícias de argamassas e de concretos, c) variabilidade de propriedades físicas de determinadas espécies minerais (p. ex. partículas de cerâmica) e d) impossibilidade de se caracterizar agregados miúdos. O objetivo deste artigo foi investigar se a técnica de separação mineral por líquidos densos é eficiente para classificar as espécies minerais presentes nos agregados reciclados do ponto de vista químico e mineral. Como resultados, a técnica se revelou importante no estudo dos agregados de RCD reciclados, uma vez que ela permite a separação de partículas com diferentes porosidades e mineralogia diferenciada de forma mais rápida que a catação. O teor de solúveis em ácido revela o teor de pasta de cimento hidratada. Este teor tem relação com a massa específica das partículas. Os agregados graúdos de origens diversas quando separados por faixas de densidades apresentam distribuição de massa distinta. A classificação em vermelho e cinza pode não ser significativa em termos de variação de porosidade e, potencialmente, de resistência mecânica dos agregados. O produto flutuado em 1,9 kg/dm³ concentrou quase a totalidade dos contaminantes, como madeiras, papel e materiais betuminosos. Agregados com densidade acima de 2,5 kg/dm³ são predominantemente rochas naturais, envolvidas por uma camada de pasta de cimento endurecida, sendo que o teor de pasta endurecida é relativamente baixo. Agregados com densidade variando entre 1,9 e 2,5 kg/dm³ são compostos predominantemente por cerâmicas (vermelha e branca) e partículas cimentícias, de teor de pasta superior ao de partículas mais densas. Quanto menor a massa específica aparente da partícula maior o teor de pasta de cimento, que pode ser analisada em regiões onde não se empregam agregados calcários pelo teor de solúveis em ácido.
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