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SOUZA, Acir Mércio Loreno; NÚÑEZ, Gustavo Javir Zani; FANTE, Jonatas Teixeira. Efeitos do vento sobre um edifício alto de concreto armado com seção transversal em forma de U. In: SIMPÓSIO EPUSP SOBRE ESTRUTURAS DE CONCRETO, 4., 2000, São Paulo. Anais… São Paulo: USP, 2000.
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Resumo

Em um ambiente típico de cidade, onde vários edifícios altos e outros tipos de edificações encontram-se agrupados em grande proximidade, cada edifício pode influenciar o campo aerodinâmico e, portanto, as forças do vento agindo sobre os outros ao seu redor. Este trabalho apresenta um estudo, em túnel de vento, do modelo reduzido de um edifício alto de concreto armado construído em São Paulo, Brasil. Trata-se de um prédio de 73m de altura com seção transversal em forma de U. Além de apresentar torção devido à forma e incidência do vento, a estrutura apresenta valores de coeficientes de arrasto com diferenças de até 100%, dependendo do ângulo de incidência do vento. Para incidência direta na face côncava, onde forma-se uma região de ar estagnado, o arrasto total é maior. Já na face convexa, por ser esta mais aerodinâmica, o arrasto total na edificação sofre uma redução de 100% em relação ao arrasto gerado pelo vento incidindo diretamente sobre a face côncava. Também são apresentados os resultados da comparação entre os resultados obtidos em túnel de vento e os obtidos por dois processos normativos, normas brasileira e canadense, em termos de solicitações na base. Os resultados desta comparação indicam que os ensaios em túnel de vento apresentaram valor de momento fletor na base cerca de 29% maior do que o valor estimado pela norma brasileira e 44% maior em relação à estimativa da norma canadense. Estes resultados são válidos para incidência do vento em torno de 90 o , ou seja, incidindo diretamente na face côncava do edifício. Comparando-se os valores obtidos pelos dois procedimentos verifica-se que a norma brasileira indica momento fletor da ordem de 18% maior em relação à norma canadense. Com base nos ensaios em túnel de vento conclui-se que, do ponto de vista aerodinâmico, a forma da seção transversal adotada poderia ser otimizada, com grande redução nos esforços devidos ao vento e, consequentemente, nos custos de projeto.
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