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KIRCHHOF, Larissa Degliuomini et al. Efeito de altas temperaturas no concreto. In: SEMINÁRIO DE PATOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES, 2., 2004, Porto Alegre. Anais… Porto Alegre: UFRGS, 2004.
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Resumo

O comportamento do concreto frente a temperaturas elevadas vem se tornando um tópico de interesse nos últimos anos. Esta preocupação justifica-se pela crescente demanda de concretos cada vez mais resistentes e mais duráveis, caracterizados por uma alta densidade e um baixo volume de vazios. A matriz densificada tende a contribuir para o aumento da sensibilidade do material a condições térmicas extremas, tais como as prevalentes durante o rápido processo de aquecimento que ocorre em incêndios. A justificativa para este comprtamento se encontra no acrescimo de pressão que ocorre nos poros do concreto, decorrente da evaporação da água presenta na matriz cimentícia, associada às tensões geradas pelos gradientes de deformações térmicas. Sabe-se que os efeitos dessas pressões são intensos, podendo provovar desplacamentos. Cabe salientar que as alterações não se restringem a fenômenos físicos, ocorrendo também transformações químicas importantes dos componentes responsáveis pelas características do concreto endurecido. O efeito combinado pode causar perdas significativas da capacidade portante das estruturas de concreto. Publicações relacionadas ao assundo indicam que a presença de fibras de polipropileno, em concretos de alta densidade, contribui para minimizar os danos físicos causados por temperaturas elevadas. As fibras derretem com o calor, criando poror adicionais, que podem ser preenchidos pelo vapor d'água, reduzindo desta forma a poro-pressão e os desplacamentos. O LEME desenvolve, há vários anos, pesquisas voltadas à análise deste comportamento e ao desenvolvimento de tecnologias que possam vir a minimizar ou evitar a degradação estrutural de concretos em altas temperaturas, buscando contribuir para o desenvolvimento de especificações de projeto e execução que tornem nossas estruturas mais seguras e duráveis.
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