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Dacanal, Cristiane Cristiane et al. Conforto térmico em espaços livres públicos: estudo de caso em Campinas, SP. ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 10., 2009, Natal, RN.
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Resumo

Espaços livres públicos conferem oportunidades de lazer democrático à população urbana, sendo sua qualidade ambiental responsável pela atratividade e convite à permanência. Dentre os fatores que contribuem para a qualidade ambiental, destaca-se o microclima de espaços livres, opondo-se ao dos espaços construídos. Esta pesquisa tem como objetivo analisar o conforto térmico humano em espaços livres na cidade de Campinas, SP, caracterizando os diferentes usos presentes, decorrentes da configuração espacial e dos aspectos microclimáticos. Foram avaliados o “Parque Portugal”, arborizado, com presença de água, e a “Praça Imprensa Fluminense”, com subespaços sem vegetação. A metodologia consta de uma adaptação das técnicas utilizadas pelo projeto RUROS, na Europa. Realizou-se o monitoramento microclimático com o uso de uma estação portátil contendo: um net radiômetro, anemômetro omini direcional, sensor de temperatura e umidade do ar e termômetro de globo cinza. Aplicaram-se questionários para avaliação da sensação e preferência térmica em dias quentes em finais de semana. Utilizou-se o software Ray-Man 1.2 para o cálculo de índices preditivos de conforto PET e VME. Verificou-se que a sensação térmica real dos usuários difere dos índices calculados em 30%, constatando-se que 100% dos interrogados consideram-se confortáveis termicamente. Não identificou-se o limiar de temperatura PET em que ocorre desconforto real. Conclui-se que o prazer de estar em um espaço livre público, associado ao tempo livre, decorre de uma somatória de fatores, dentre os quais o microclima faz parte mas não é decisivo para a percepção do conforto.

Abstract

Open spaces give chances of democratic leisure to the urban population, and their environmental quality is responsible for the attractiveness and invitation to human permanence. Amongst the factors that contribute for the environmental quality, open spaces microclimate is distinguished, for opposing to the closed spaces. Thus, the main objective of this study is to evaluate the human thermal comfort in open public spaces at Campinas city, SP, and to characterize different uses of these places, that result of space configuration and microclimate aspects. It have been evaluated the “Parque Portugal”, that is woody and with a lake, and the “Praça Imprensa Fluminense”, that has some places without vegetation. The methodology is an adaptation of RUROS PROJECT techniques, developed in Europe. Microclimatic surveys were carried out using a portable station with followings instrumentals: net radiometer, omnidirectional hotwire anemometer, sensor of temperature and humidity and data loggers, grey globe thermometer. These measures were done simultaneously with a perception survey with a questionnaire to evaluate thermal comfort sensation and thermal preference, in hot weekends. Ray-Man 1.2 software was used to calculate predicted thermal comfort indices PET and VME. The results show that actual sensations votes differ from the calculated indices in 30%, showing that 100% of the interviewed was considered comfortable. It’s not possible to identify the PET limit that occur discomfort. It concludes that the pleasure for to be in an opened space has a relationship with the free time and results of following factors, amongst the microclimate is responsible but not decisive to comfort perception.
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