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RAIA JUNIOR, Archimedes Azevedo; SILVA, Antônio Nélson Rodrigues da. Cálculo dos custos de transportes usando o modelo META. In: CONGRESSO TÉCNICO-CIENTÍFICO DE ENGENHARIA CIVIL, 1996, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, 1996. p. 1028-1039.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 4 (Com arquivo PDF disponíveis: 4)
Citações: Nenhuma citação encontrada
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Resumo

Com o objetivo principal de avaliar os custos de transportes em cidades com diferentes características, tais como: tamanho, forma, adensamento populacional etc., foi desenvolvido um modelo denominado META (Modelo para Estimativa de custos de Transportes em Áreas urbanas). Grande parte das hipóteses adotadas na formulação desse modelo são características próprias das cidades brasileiras de médio e pequeno porte, assim, a sua utilização, a princípio, deve ser restrito a este padrão de cidades. Uma aplicação do modelo foi feita, inicialmente pelo seu autor, levando em consideração, dados estimados. É necessário, portanto, que se faça uma verificação das condições para a aplicação do modelo, utilizando, agora sim, dados reais e procurando-se conhecer quais são as dificuldades e facilidades encontradas, num estudo de caso, para a sua aplicação. O modelo META se divide em quatro etapas: (1) caracterização da cidade; (2) geração de viagens (produção e atração); (3) distribuição de viagens, e (4) cálculo dos custos de transportes Em algumas etapas, foi utilizado como ferramenta auxiliar um software de SIG -Sistemas de Informações Geográficas. O modelo META se moStrou como de fácil aplicação e as simplificações nele introduzidas, a princípio, parecem não comprometer os resultados. Apesar disso, alguns problemas foram detectados. foram grandes as dificuldades para a obtenção das taxas de atração de viagens; na fase de distribuição de viagens, o modelo não representou de maneira adequada as viagens por transporte coletivo; é preciso que se considere a variação das taxas de geração de viagens à medida que as zonas de origem e destino se tornem próximas; o modelo deverá incorporar mecanismos para que as viagens de ônibus entre bairros relativamente próximos possam ser realocadas para modos não motorizados (a pé, bicicleta); os custos provocados pelo congestionamento não foram considerados pelo modelo. Algumas alterações, simples por hipótese, poderiam ser incorporadas ao modelo para que ele possa representar melhor a realidade de uma cidade.
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