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PINHEIRO, Roberto Vasconcelos; LAHR, Francisco Antonio Rocco. Racionalização e avaliação do consumo de madeira em estruturas de cobertura, quanto ao nível tecnológico. In: ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E ESTRUTURAS DE MADEIRA, 6., 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: IBRAMEM, 1998. p. 145-155.
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Resumo

Atualmente, de acordo com as exigências do mercado consumidor, no,que diz respeito à qualidade e o custo, faz-se necessário o emprego racional do material. A vista do exposto, desenvolveu-se um trabalho que evidenciasse a viabilidade técnico-econômico e o consumo efetivo de espécies alternativas de madeira em estruturas treliçadas para coberturas, considerando o nível tecnológico, ou seja, os seguintes sistemas construtivos: artesanal (utilizando banzos e diagonais com peças múltiplas) e industrializado. Assim sendo, elaborou-se projetos obedecendo os critérios de diniensionamento, prescritos na NBR 7190/97 - "Projeto de Estruturas de Madeira" de modo a possibilitar a execução destas estruturas através da mão-de-obra atualmente disponível no mercado. Avaliou-se também, a relação de consumo entre os sistemas já citados e o sistema construtivo artesanal comuniente utilizado, cuja estrutura, é formada na maioria por peças com seções transversais simples (barizos e diagonais). Para o perfeito desenvolvimento destes projetos, alguns parâmetros foram adotados: Estruturas com vãos teóricos variando entre 6 e 12 metros; Espécies alternativas: madeiras de reflorestamento - Pinus Elliottii (Pinus elliottii) e Pinus Taeda (Pinus taeda) classe de resistência C-25; Eucalipto Citriodora (Eucalipto citriodora) - classe de resistência C-40; madeiras nativas - Cupiúba (Goupia glabra) e Cambará (Erisma uncinatum) - classe de resistência C-30. Treliças tipo "Howe", "Pratt"e "Fink"; Telhas de aço e de fibro-cimento; Ligações através de pinos (parafusos) e conectores metálicos (chapas com dentes estampados), entre outros. Do trabalho realizado, concluiu-se que a reavaliação quanto ao nível tecnológico é pertinente, pois, é possível reduzir de modo significativo o consumo de madeira em estruturas treliçadas para cobertura, desde que haja elaboração de projetos e sua concepção seja racional. Desta maneira, foi possível obter para os elementos estruturais, seções transversais com dimensões compatíveis àquelas disponíveis comercialmente.
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