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PINHEIRO, Roberto Vasconcelos; LAHR, Francisco Antonio Rocco. Patologias em estruturas de madeira. In: ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E ESTRUTURAS DE MADEIRA, 6., 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: IBRAMEM, 1998. p. 183-191.
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Resumo

Atualmente, a escassez das matas nativas nas regiões Sul/Sudeste é sabida e, tal fato, é conseqüência do extrativismo exagerado e descontrolado. Isto aconteceu em decorrência ao atendimento dos requisitos do mercado consumidor madeireiro, principalmente, na construção civil. Diante desta realidade, adotou-se algumas espécies de reflorestamento dos gêneros Pinus e Encalipto como fonte alternativa de madeira serrada, visando o emprego estrutural. Tal decisão, foi tomada com base nas áreas de plantio de significativa extensão, em especial no Estado de São Paulo. De acordo com FLORESTAR ESTATÍSCO (1995/1996), este estado possui aproximadamente 950 mil hectares, sendo 730 mil hectares de Eucalipto e o restante de Pinus e, tal potencial madeireiro poderá ser aproveitado para o devido fim, em torno de 15-20 anos. Com base nestes dados, PINHEIRO (1996) e (1997) verificou a viabilidade técnico-econômica do emprego dos citados gêneros em estruturas treliçadas para cobertura e em silos verticais prismáticos modulados. Mas, é de conhecimento público e notório que, as mesmas possuem alta susceptibilidade à demanda biológica e, do ponto de vista da construção civil, este fato se configura como "patologias". Segundo a bibliografia consultada, há defeitos nas peças de madeira que podem gerar patologias e, entre eles, destacam-se os defeitos de crescimento, de produção, de secagem e de alteração. Sabe-se também, que os defeitos de alteração, ou seja, aqueles causados por organismos xilófagos, são considerados como os mais agravantes às estruturas compostas por peças de madeira de reflorestamento. Portanto, sabendo-se da exigência do mercado consumidor, no que diz respeito a racionalização, ou seja, qualidade e custo final do produto, desenvolveu-se um trabalho, cujo objetivo principal é divulgar as vantagens e limitações das espécies de reflorestamento aqui mencionadas, relatar os principais tipos de patologias e citar algumas medidas de tratamento (preventiva e curativa), visando promover a utilização estrutural do material madeira com menos receio e mais confiabilidade.
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