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FORMOSO, C. T. et al. O processo de projeto em empreendimentos gerenciados por benefícios. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE QUALIDADE DO PROJETO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 2009, São Carlos. Anais... São Carlos: ANTAC, 2009. p. 1-10.
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Resumo

O sistema de saúde do Reino Unido tem passado por uma grande transformação, visando a melhoria e inovação do setor. Uma forte característica desta mudança é a descentralização das iniciativas e maior participação de agentes de saúde locais em decisões estratégicas e introdução do setor privado através de parcerias público privadas que visam o desenvolvimento, construção e manutenção dos empreendimentos por longos períodos contratuais. Neste contexto, os empreendimentos de saúde são desenvolvidos por uma complexa rede de agentes, com interesses distintos e muitas vezes conflitantes, além de apresentarem pouca experiência na realização deste processo. Estes fatores contribuem para uma má gestão de requisitos e baixa qualidade de projeto. Com o intuito de contribuir para a melhoria da gestão desses empreendimentos, um modelo de gestão de benefícios vem sendo desenvolvido e implementado pela universidade de Salford. Este modelo visa auxiliar a gestão dos interesses das diversas partes envolvidas ao longo do ciclo de vida do empreendimento. Neste sentido, o objetivo deste artigo é discutir como poderiam ser adotados os princípios da gestão de benefícios no processo de projeto destes empreendimentos. A presente pesquisa foi realizada através da participação dos autores no desenvolvimento do modelo, acompanhada de uma revisão de literatura sobre práticas adotadas no processo de projeto. Como resultado, sugere-se uma abordagem baseada em observações empíricas do processo de gestão de benefícios e no estudo de boas práticas existentes que visam satisfazer princípios semelhantes aos da gestão de benefícios.

Abstract

The United Kingdom’s health system is passing through a period of transformation, for improvement and innovation. One of the vehicles of such transformation is the decentralisation of decision making processes, involving more deeply local authorities on the development of new healthcare infrastructure. A second vehicle is the introduction of new procurement methods through public private partnerships, involving the private sector in the development, construction and operation of facilities through long contractual periods. This organizational change and introduction of new stakeholders has increased the difficulties of managing requirements and reaching good design quality. The university of Salford is developing a framework, based on the benefits realisation approach to improve the managerial processes within this context, ensuring that the expected benefits for different groups of stakeholders are realised. In this sense, the aim of this paper is to discuss how benefits realisation principles can be considered on the design stage of these projects. The research was carried out through participating on the development of the model, as well as a literature review on good techniques that have been used in the design process and are based on similar principles to benefits realisation. As a result, an approach to the design process is suggested, based on empirical observations and the literature review.
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