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LEITÃO, Gerônimo; REZENDE, Vera. Planejamento e realização da Barra da Tijuca como espaço residencial, evolução e crítica de um projeto para uma área de expansão da cidade do Rio de Janeiro. In: SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA CIDADE E DO URBANISMO, 8., 2004, Niterói. Anais... Niterói: ARQ.URB/UFF, 2004.
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Resumo

Em 1969, a Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá é objeto do Plano Piloto de autoria do arquiteto Lucio Costa. Bloqueada pelos Maciços da Tijuca e da Pedra Branca, no momento de sua elaboração, essa região representa uma reserva de expansão natural da cidade, com 105 km2 e 20 km de praias, possuindo 82 km2 urbanizáveis, correspondendo a 10% da superfície de toda a cidade do Rio de Janeiro. Tratava-se, segundo as fontes oficiais, de adiantar-se ao processo inevitável de ocupação da área, com a definição de parâmetros construtivos, que não permitissem a reprodução do que havia ocorrido com outros bairros da orla marítima que sofriam um processo intenso de construção e adensamento. A região se habilitava, a partir do Plano e de uma vultosa aplicação de recursos públicos principalmente no sistema viário, a desempenhar a função de grande espaço residencial de expansão da cidade do Rio de Janeiro. O Plano Piloto promove a abertura de novos espaços ao capital imobiliário, transferindo para as mãos de proprietários de terras e incorporadores, sob a forma de acréscimos no valor da terra, uma vultosa soma de recursos, que poderia serem grande parte ou totalmente recuperada a partir da utilização de instrumentos adequados. Este trabalho orienta-se para a ocupação da região, focalizando ao longo do tempo como a função residencial tem sido desempenhada, com formas e tipologias próprias. Busca-se, discutir a incapacidade do poder público de se auto-financiar com vistas a dar seguimento à urbanização, pela não utilização de instrumentos de recuperação da valorização acrescida aos terrenos provocada pela implementação do Plano. Busca-se, finalmente, refletir sobre a incapacidade , tanto do planejamento quanto da gestão do Plano em produzir habitações de baixa renda, o que tem como conseqüência o surgimento e o crescimento de favelas na região.
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