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RORIZ, Maurício; CHVATAL, Karin Maria Soares; Cavalcanti, Fernando. Sistemas construtitovs de baixa resistência térmica podem proporcionar mais conforto. ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 10., 2009, Natal, RN.
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Resumo

Entre profissionais e pesquisadores brasileiros da construção civil, é largamente difundido o conceito de que o bom desempenho térmico de uma edificação é sempre diretamente proporcional ao isolamento do envelope. Essa idéia é provavelmente importada da Europa e dos Estados Unidos, que, por serem submetidos a invernos muito rigorosos (grandes diferenças entre temperaturas internas e externas, ventos com altas velocidades, etc.), adotam a resistência térmica como principal solução contra o frio. Adicionalmente, a massiva campanha publicitária de isolantes e mesmo alguns dos métodos de análise bioclimática que utilizamos (Planilhas de Mahoney, Carta de Givoni), também contribuem para a difusão e consolidação do conceito que, incontestado, vai sobrevivendo e se alastrando. No entanto, em monitoramentos, cálculos e simulações que recentemente vêm sendo feitos para construções localizadas no Brasil, há inúmeros casos em que o uso de isolantes mais atrapalha do que ajuda ao conforto e à economia de energia. Estes casos ocorrem para a maior parte do território do país, principalmente em ambientes com valores mais altos de fontes internas de calor ou ganhos solares através de vidro, em que o isolamento restringe as perdas de calor. Em tais casos, os novos estudos começam a indicar que as melhores alternativas são as que aliam boa orientação com baixa absortância, baixo isolamento e, dependendo do clima específico, inércia, sombreamento e/ou controle da ventilação. O presente artigo relata alguns destes estudos, incluindo também trabalhos desenvolvidos em outros continentes e que corroboram as conclusões dos elaborados no Brasil.

Abstract

It is widespread amongst Brazilian civil construction professionals and researchers that the higher the envelope thermal resistance of a building, the better its thermal performance. This idea comes probably from Europe and the United States, where highly insulated envelopes are adopted as the main solution for their rigorous winters, which have high indoor and outdoor temperature difference, high speed winds, etc. Additionally, massive insulators advertisement and even some bioclimatic methods (as Givoni charts and Mahoney tables) also contribute to diffuse and consolidate this concept. As this belief is not disagreed with, it continues to exist and to be disseminated. Nevertheless, in recent observations, calculations and simulations executed for Brazilian buildings, there are numerous cases where added insulation does not contribute to more comfort and less energy consumption. This behaviour was observed in the majority of Brazilian territory, mainly when internal gains or solar gains through the windows are high. In these cases, higher insulated envelopes difficult heat losses. These new studies start to indicate that best alternatives are the ones that consider good sun orientation, low absorbance, low thermal resistance and, depending on the climate, thermal inertia, shading and/or ventilation control. This paper presents some of these Brazilian studies as well as researches carried out in other continents that found similar results.
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