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HEINECK, Luiz Fernando; Bandrão, Douglas; Mori, Luci. Atender o cliente e garantir produtividade: diretrizes para melhoria do processo de modificações de projeto em obras de construção residencial multifamiliar. In: ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA, 5., 2005, Maringá. Anais... Maringá, 2005.
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Resumo

Este estudo trata das modificações que ocorrem a pedido dos clientes no interior de cada unidade habitacional em edifícios residenciais multifamiliares para atender necessidade e preferências individuais. Para permitir modificações de tal forma que as dificuldade sejam mínimas para a empresa construtora, foram estabelecidas diretrizes para operacionalização das mesmas. Sete obras em Florianópolis foram sistematicamente acompanhadas, tendo sido selecionadas por serem de portes diferentes, estarem na fase de acabamento e, principalmente, por apresentarem modificações nos projetos originais dos apartamentos. Estas diretrizes foram obtidas também nas experiências de algumas empresas de construção civil no país. Tais diretrizes permitem criar uma base para a elaboração de um guia de personalização que sirva tanto para o cliente como para a empresa. O objetivo fundamental de se traçar diretrizes para a chamada flexibilidade permitida é propiciar melhor administração da obra evitando, principalmente, atrasos de cronograma, redução de produtividade e custos desnecessários. Conclui-se que os prazos para solicitação das mudanças devem ser considerados vitais, uma vez que no levantamento realizado, a principal reclamação dos engenheiros coordenadores de obra não era quanto à natureza, dificuldade ou quantidade de modificações mas sim quanto ao cumprimento dos prazos. Além disso, verificou-se que em obras sujeitas a maior flexibilidade de projeto a necessidade de distinção entre obra bruta e obra fina torna-se mais importante. Outros aspectos considerados relevantes são: a necessidade de coordenação dos projetos; a necessidade de constante reprogramação da obra e melhoria dos procedimentos de controle visto que a obra deixa de ter unidades repetitivas; a necessidade de melhor coordenação entre as áreas técnica e comercial; e, a possibilidade de documentar e registrar de forma adequada todos os pedidos, realizados ou não, para uso como “feedback” de novos projetos.
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