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GHISI, Enedir; IBRAHIM, Siti. Área de janela e dimensões de ambientes para iluminação natural e eficiência energética: literatura versus simulação computacional. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 5, n. 4, p. 81-9, out./dez. 2005.
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Resumo

As janelas podem ser responsáveis por grande parte dos ganhos ou perdas de calor em edificações. Quando suas dimensões não são cuidadosamente determinadas, as janelas podem contribuir para aumentar o consumo de energia de edificações de forma significativa. Janelas amplas podem proporcionar níveis mais altos de iluminação natural e melhor vista para o exterior, mas também podem permitir maiores ganhos ou perdas de calor, o que refletirá no consumo de energia de edificações condicionadas artificialmente. Este artigo confronta resultados obtidos através de simulações computacionais utilizando o programa VisualDOE com informações obtidas na literatura sobre área de janela para se garantir vista para o exterior e também sobre dimensões adequadas para se permitir o melhor aproveitamento de iluminação natural. Conclui-se que as áreas de janelas recomendadas na literatura para garantir vista para o exterior são, na maior parte dos casos, inadequadas, pois tendem a ser maiores do que aquelas obtidas nas simulações para garantir eficiência energética. Também se constata que ambientes de pouca profundidade, como o recomendado na literatura para se permitir melhor aproveitamento da iluminação natural, não são os mais adequados para se garantir menor consumo de energia.

Abstract

Windows may be responsible for a major part of heat gains or losses in a building. If not carefully considered, windows may often contribute to a high energy consumption in a building. Large window areas may provide good daylight provision and a good view, but they also allow for correspondingly large heat gains or losses that will affect the energy consumption of the building. This paper compares results obtained from computer simulation by using the visualDOE programme with information obtained in the literature about window area for view and also about room dimensions to allow for a better daylight provision. It is concluded that window areas recommended for view tends to be larger than those recommended for energy efficiency and are therefore not adequate. This implies that by specifying a minimum window area for view rather than a window area to optimise the energy efficiency of the building, might incur a higher energy consumption. It was also verified that shallow rooms, as recommended in the literature for better daylight provision, are not appropriate to allow for low energy consumption.
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