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OLIVEIRA, C. T.a.; AGOPYAN, V. Estudo da água do poro das pastas de cimento de escória pelo método da água de equilíbrio. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 259, 2000.
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Resumo

Foi adaptado um método de obtenção da água do poro de pastas de cimento de escória endurecidas, denominado água de equilíbrio. Foi analisado o efeito dos ativadores da escória de alto-forno e da temperatura de cura no pH e na composição química da água do poro de pastas endurecidas de cimentos de escória ativada. Os ativadores empregados foram: silicato de sódio, cal hidratada, cal hidratada + gipsita e cimento Portland CP V (alta resistência inicial). A cura foi feita em temperatura ambiental (23±2°C) e em temperatura elevada, a 60°C ou 80°C dependendo do tipo de ativador. Os ensaios foram realizados 28 dias após a moldagem. O estudo demonstrou que na água do poro das pastas de cimento de escória as principais espécies químicas dissolvidas são hidroxila, sódio, potássio e cálcio e, em menor concentração, silício, alumínio e espécies contendo enxofre tais como sulfato, sulfeto, tiossulfato e sulfito. A alcalinidade da água do poro, expressa pelo pH, foi determinada por titulação usando como indicador a fenolftaleina. Para a água de equilíbrio o pH variou entre 11,5 e 13,1. O pH da água do poro da pasta de cimento Portland, medido nas mesmas condições, foi de 12,7. Os íons alcalinos foram os que mais influenciaram o pH das soluções, com exceção da escória ativada com cal hidratada e gipsita, cujo pH da água do poro foi influenciado principalmente pela concentração de cálcio. A temperatura de cura não influenciou significativamente o pH e a composição das soluções.
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