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PIPPI, L. G. A.; Afonso, S. Os parques ecológicos e a aplicação de metodologias paisagísticas e ambientais na gestão urbana das regiões litorâneas: o caso do Campeche, SC, Brasil. In: CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL, ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 10., 2004, São Paulo. Anais... São Paulo: ANTAC, 2004.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 2 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 5
Índice h: 1  
Co-autores: 9

Resumo

O crescimento urbano desordenado transforma as regiões litorâneas, destruindo os ecossistemas naturais. O conceito de Área de Preservação Permanente não tem força política para preservar na prática estes ecossistemas em áreas urbanas em expansão. Este trabalho, objetiva salientar a importância de se criar áreas de caráter ecológico como forma de conservar os ecossistemas litorâneos: mar, praia, ilhas, lagoas, dunas, restingas, manguezais, rios e encostas. O estudo de caso propiciou a análise da paisagem litorânea e a aplicação de métodos consagrados do campo do Paisagismo (McHarg, Lyle e Steinitz) onde foi possível registrar a valoração dos ambientes litorâneos em Mapas de Sensibilidade Ecológica para a Região do Campeche, realizados a partir de sobreposição de mapas temáticos. Assim, foi possível identificar os ambientes propícios: à conservação dos ecossistemas litorâneos, ao lazer e à recreação urbana, definindo a organização funcional e tipológica do uso do solo, procurando garantir a coexistência entre a parte urbana e a parte natural do Campeche. Neste sentido o conceito de Parque Ecológico Urbano Litorâneo, parque com duplo caráter de uso: conservação ambiental e uso urbano são o mais apropriado para se conservar os ecossistemas litorâneos através da recuperação das áreas degradadas e valorização das paisagens.
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