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Mendonça, Valda Gomes; CARASEK, Helena; CASCUDO, Oswaldo. Estudo de caso: pulverulência de revestimentos de argamassa. In: CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL, ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 10., 2004, São Paulo. Anais... São Paulo: ANTAC, 2004.
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Resumo

O presente trabalho relata um caso acontecido numa obra com aproximadamente 1.000 m 2 de área construída, em Salvador – BA, onde o revestimento de argamassa (constituída de cimento, areia, caulim e aditivo plastificante) apresentou problemas de pulverulência e baixa resistência superficial, uma semana após a aplicação da argamassa. Foi então realizado o ensaio de resistência de aderência à tração para averiguar a qualidade do revestimento, já que sobre este emboço seria ainda aplicado revestimento cerâmico. Os resultados obtidos, entre 0,13 e 0,22 MPa, foram bem inferiores aos prescritos pela especificação de revestimentos. Como solução do problema manifestado, foi aplicado um produto endurecedor de superfície à base de silicatos, que diluído em água na proporção adequada penetra pelos poros do revestimento formando cristais insolúveis de cálcio, magnésio e ferro, selando as superfícies e conferindo maior resistência ao desgaste superficial. Após sua aplicação, foram realizados novos ensaios de resistência de aderência à tração, para verificar a eficiência do produto. Os resultados melhoraram consideravelmente, variando entre 0,31 e 0,51 MPa, ficando todos os pontos testados superiores a 0,30 MPa (valor mínimo exigido pela especificação). Assim, neste artigo, com base em uma caracterização detalhada dos materiais constituintes e traço empregado, bem como em uma observação em lupa esteroscópica, apresenta-se o diagnóstico do problema, além da terapia adotada, abordando o mecanismo de funcionamento do endurecedor de superfície.
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