Mais informações

GEYER, A. L. B.; SCHNEIDER, I. A. H. Reciclagem do resíduo da serragem de ágatas e ametistas para o aproveitamento em argamassas na construção civil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO, 40., 1998, Rio de Janeiro. Anais… Rio de Janeiro, 1998
.
Clique no nome do(s) autor(es) para ver o currículo Lattes:

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: Nenhum trabalho cadastrado(Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: Nenhuma citação encontrada
Índice h: Indice h não calculado  
Co-autores: Nenhum co-autor encontrado

Resumo

O Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores mundiais de ágatas e ametistas. No beneficiamento dessas pedras semi-preciosas, os geodos são processados para a produção de manufaturados, tais como porta-livros, porta-copos e cinzeiros. Nas fábricas, as pedras são serradas e polidas, acarretando em um resíduo sólido composto por um pó de rocha misturado com água e óleo. O impacto ambiental causado é significativo, em especial em certas localidades que concentram um grande número de fábricas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar este resíduo e estudar a utilização em argamassas. Para isto, coletou-se uma amostra típica de uma indústria da região e o material foi analisado em relação ao teor de óleo, granulometria das partículas e composição mineralógica. Estudou-se a separação do óleo do pó por compressão mecânica, agitação em água e extração com solventes orgânicos. Por fim, o material foi aproveitado na confecção de argamassas. Os estudos mostraram que o resíduo apresenta 3 a 4% de óleo. A granulometria das partículas, predominantemente sílica criptocristalina e cristalina, é muito fina (95% abaixo de 74 mm). O pó, isento de óleo, pode ser utilizado como material de adição em concentração em torno de 4 % da massa de cimento, melhorando a resistência à compressão. O benefício econômico e ambiental da reciclagem desse resíduo é discutido.
-