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Cândido, Christhina Christhina et al. Aplicabilidade dos limites da velocidade do ar para efeito de conforto térmico em climas quentes e úmidos. ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 10., 2009, Natal, RN.
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Citações: 35
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Citações: 40
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Resumo

Um dos principais argumentos utilizados para a adoção de limites para a velocidade do ar nos ambientes construídos advém do conceito de que a ocorrência de “correntes de ar” (draft) seria desagradável para os usuários desses espaços. Esse desconforto sentido pelo usuário seria decorrente da velocidade do ar e serve como referência para estabelecer os limites máximos da velocidade do ar na ASHRAE 55 (2004) e ISO 7730 (2005). O mesmo incremento do movimento do ar é percebido de maneira diferente pelos usuários em climas frios e em climas quentes, podendo ser classificado como incômodo ou uma agradável brisa. Este trabalho discute os limites dados para a velocidade do ar pelas normas ASHRAE 55 (2004) e ISO 7730 (2005). Para tal, foi realizada uma análise comparativa entre os valores limites para a velocidade do ar definidos por essas normas e as respostas dos usuários em relação à preferência e aceitabilidade do movimento do ar obtidas em experimentos de campo realizados em Maceió/AL. Resultados indicam que ambas as normas especificam valores para a velocidade do ar inferiores aos desejados pelos usuários. Os resultados da preferência do movimento do ar indicam que significativa percentagem dos usuários demanda “maior movimento do ar”. Quando associada às respostas da aceitabilidade do movimento do ar, a insatisfação dos usuários ficou mais evidente, assim como a demanda por maior velocidade do ar. O desconforto por correntes de ar não se apresenta como desconforto para os usuários destes ambientes. Valores mais elevados para a avelocidade do ar são desejáveis para para o conforto térmico dos usuários.

Abstract

One of the main arguments applied in order to establish air velocity limits inside buildings is related to the draft concept, which means an unpleasant air movement into indoor environments. This concept is considered as reference in order to identify maximum air velocity values into broadly used standards such as ASHRAE 55 (2004) and ISO 7730 (2005). However, air movement improvement inside buildings can be noticed in different perspectives from subjects in cold and warm climates and, therefore, the same air velocity can be classified as unpleasant (draft) or pleasant breeze. This paper discusses the air velocity limits specified into ASHRAE 55 (2004) and ISO 7730 (2005). A comparative analysis was developed between these standardized air velocity limits and subjects’ answers for air movement preferences and acceptability from field experiments carried out in Maceio city. Results suggest that air velocity limits into standards are lower than those required from the subjects. Results indicate that a significant percentage of the subjects demand for “more air movement”. When those results were combined with air movement acceptability, the number of unsatisfied subjects increased, as well as the demand for higher air velocity levels. Draft is not a risk inside these environments. Therefore higher air velocity levels are desirable in order to improve subjects’ thermal comfort conditions.
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