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ROSSI, Angela Maria Gabriella. Exemplos de flexibilidade na tipologia habitacional. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 7., 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: ANTAC, 1998. p. 211-217.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 14 (Com arquivo PDF disponíveis: 10)
Citações: 1
Índice h: 1  
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Resumo

O presente trabalho consiste no exame do conceito de flexibilidade aplicado ao projeto de edificações em geral e, mais especificamente, em projetos para fins habitacionais. Numa sociedade como a brasileira, que está passando por uma profunda mutação caracterizada já não mais e apenas por um intenso processo de urbanização como por um processo de ajuste entre a cidade oficial, regida por códigos de obras e outras normas governamentais, e a cidade não oficial (favelas, alagados, tugúrios, invasões ou que outro nome tiver), onde inexistem normas ou projetos. Tais ajustes deverão permitir às cidades vir a ter espaços democráticos capazes de permitir a existência de uma pluralidade de formas e tipos de convivência humana. Para tanto torna-se cada vez mais importante, para os profissionais do projeto, buscar conquistar um novo universo tipológico habitacional que tenha na flexibilidade do uso do espaço e na construção uma de suas principais características. Neste artigo examina-se o quem tem sido feito no Brasil e incluir as conquistas recentes a esse respeito no campo da concepção habitacional com suporte governamental na Alemanha. A experiência brasileira no campo do projeto habitacional é extremamente rica, o que não significa necessariamente que não se necessite reciclar ou buscar conhecer experiências realizadas em outros países, mesmo que a realidade desses países seja bastante diferente da que é hoje encontrada no Brasil. A Alemanha também sofre mudanças da sociedade semelhantes em todos os países da civilização ocidental. Este artigo não se propõe a esgotar o assunto porém apenas a estimular a curiosidade do arquiteto brasileiro para propostas inovadoras, não convencionais, que poderiam ampliar consideravelmente a flexibilidade do espaço habitacional construído, notadamente para abrigar famílias de menor renda nas cidades, principalmente nas áreas urbanas ainda livres e dotadas de uma infra-estrutura satisfatória.
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