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Petinne, Jusara; OLIVEIRA, Roberto de. A HABITAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. In: CONGRESSO BRASILEIRO SOBRE HABITAÇÃO SOCIAL, 2003, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, 2003.
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Resumo

O fortalecimento da construção civil é desejável pelo seu poder multiplicador que impulsiona centenas de outras industrias. A repercussão de investimentos diretos na habitação, o considerado efeito cascata, sobrepõe em uma escala ainda maior sobre diversos setores da economia. A produção da Habitação na indústria da construção funciona em ritmo pouco controlado conseqüentemente, com desperdícios e focado para o custo da estrutura física (abrigo). A diferença do conceito de habitação para o de construção não está somente ligada às dimensões que a habitação deve possuir, abrigo, acesso e ocupação, onde o acesso e a ocupação de uma habitação promove o consumo de inúmeros produtos e serviços que podem superar o valor da estrutura física. Devido o esquecimento ou desconhecimento do custo social de uma nova habitação, seja esta de interesse social ou não, propõe se uma análise da interferência que cada nova habitação pode acarretar positivamente para o desempenho econômico deste, trazendo benefícios para o país. Este trabalho analisa os custos de uma habitação básica de 48m2 onde, além dos custos de uma construção com os insumos mais utilizados se faz à respectiva preparação para o uso como moradia desta, isto é, a colocação do mobiliário mínimo bem como seus acessórios de uso cotidiano com os menores custos possíveis encontrados. Como resultado, temos que a relação de custo para o mobiliário corresponde a 40% do valor da construção física da habitação. Procuramos neste trabalho mostrar que se segundo análise econômica para cada R$1,00 injetado na construção gera R$2,00 no PIB, para a habitação esse mesmo valor agregaria R$3,00 para o PIB do país.
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