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CAMARINI, Gladis. Cura térmica : características do início de hidratação dos cimentos com escória. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIMENTO, 4., 1996, São Paulo. Anais… São Paulo: ABCP, 1999. p.21-36.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 15 (Com arquivo PDF disponíveis: 5)
Citações: 4
Índice h: 1  
Co-autores: 2

Resumo

Com o objetivo de estudar a influência da temperatura de cura na hidratação dos cimentos com escória, foram preparadas misturas de cimento portland e escória granulada de alto-forno, representativos da produção industrial brasileira. As proporções de cimento/escória nas misturas foram de 100/0, 65/35, 50/50 e 30/70 em massa. As misturas foram submetidas ao Metro de condução (a/c = 0,4) nos ciclos de 23C e 60C e as pastas resultantes submetidas à análise térmica diferencial e termogravimetria. A 23C o cimento e a escória têm taxas de hidratação máximas em períodos de tempo distintos, representados por dois picos de liberação de calor. 0 primeiro entre 10:30h e 11:40h 6 relativo é relativo à fração clínquer e, o segundo, 16:00h e 19:00h, decorre da hidratação da escória. A 60C os dois se fundem, ocorrendo entre 3:25h e 4:35h, evidenciando a aceleração da hidratação do clínquer e da escória, sendo esta última mais beneficiada pela cura térmica do que o clínquer. A aceleração da hidratação da escória é confirmada pelos resultados da termogravimetria: o teor de água não evaporável das misturas curadas a 60C, comparado com o das mesmas misturas curadas a 23C, é tanto maior quanto mais elevado o teor de escória presente.
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