Mais informações

Lemos, José Carlos Freitas; KESSLER, Rita Maria Pillar; Fraga, Carlos André Soares. Sensibilização ao desenho gestual. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMETRIA DESCRITIVA E DESENHO TÉCNICO, 16., 2003, Santa Cruz do Sul. Anais... Santa Cruz do Sul, 2003.
Clique no nome do(s) autor(es) para ver o currículo Lattes:

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 1 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: Nenhuma citação encontrada
Índice h: Indice h não calculado  
Co-autores: Nenhum co-autor encontrado

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 1 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: Nenhuma citação encontrada
Índice h: Indice h não calculado  
Co-autores: Nenhum co-autor encontrado

Resumo

O Ensino Médio e Fundamental em nosso Estado carece de uma melhor orientação quanto ao desenho “gestual” e de observação. Os alunos que chegam ao Curso de Arquitetura da UFRGS, em média, possuem grandes dificuldades perante esta prática. Um grande desafio enfrentado pelas disciplinas de Linguagens Gráficas I e II, dos primeiro e segundo semestres, é o ensino do desenho gestual (croqui) que mantenha ou desperte, pelo menos de maneira introdutória, uma expressão própria do aluno. A necessidade de conhecimento e capacitação do aluno de arquitetura perante a ferramenta do desenho gestual, acontece ainda hoje, num contexto de plena expansão do desenvolvimento de softwares gráficos. Desta maneira, fugindo da aparente facilidade de um método recorrente em muitos cursos de Arquitetura no Estado, da apresentação e cópia de modelos gráfico-compositivos (produzidos por arquitetos ou artistas gráficos consagrados), extraídos de livros e revistas, empreende-se uma série de exercícios que utilizam o conceito de “estranhamento”, extraído de estudos semióticos (iconicidade), para o desenvolvimento de um repertório próprio, mais adequado ao estudo e à atuação no campo arquitetônico. Este texto vai apresentar a hipótese alternativa de ensino-aprendizagem de desenho que dá suporte a estes exercícios relatados e procurar justificar sua implementação.

Abstract

The Elementary and Secondary School in our State (Rio Grande do Sul) have lack of a better orientation about the gestual and the observation drawing. The students that come to the Architecture course at UFRGS (Federal University of Rio Grande do Sul), in average, have great dificulties towards this practice. A great challenge faced by the subjects of Graphic Language I e II, from the first and second semester of the Architecture course is the teaching of gestual drawing (sketch) that can retain or awake, at least in an introductory manner, a self expression of the student. The need of knowledge and capacitation from the student of architecture facing the tool of the gestual drawing, happens even today, in a context of full expansion of the development of graphic softwares. In this manner, running from an apparent facility of a recurrent method in many Architectural courses in our State, of presentation and copy of graphic-compositive models (produced by consagrated architects or graphic artists), extracted from books and magazines, series of exercises are done which use the concept of “estranhamento” extracted of the semiotics (iconicity), for the development of a self repertory, better adequated to the study and the performance in the architectonic field. This text is going to introduce the alternative hypothesis of teaching-learning drawing which gives the support to these reported exercises and is going to justify its implementation.
-