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MARTINS, Clara; GONÇALVES, Joana Carla. Uma perspectiva conceitual do conforto ambiental na arquitetura e a primeira fase do modernismo brasileiro nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. In: ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 9., ENCONTRO LATINO AMERICANO DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 5., 2007, Ouro Preto. Anais… Ouro Preto: ANTAC, 2007. p. 1143-1152.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 3 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 14
Índice h: 3  
Co-autores: 40

Resumo

O modernismo brasileiro, no seu primeiro momento (1930-1960), contemplou questões de conforto ambiental, produzindo inúmeras obras com qualidade bioclimática, reconhecidas internacionalmente. Desde então, a arquitetura brasileira seguiu trôpega nos quesitos de desempenho ambiental, alcançando, há pouco mais de duas décadas, uma carência de soluções projetuais que pudessem responder para os desafios ambientais da arquitetura contemporânea. Desta forma, a pesquisa foi desenvolvida com base em dois objetivos principais. Primeiramente, buscou-se o levantamento de conceitos de conforto ambiental na arquitetura e a evolução de demais aspectos ambientais afins a esse tema, partindo de referências históricas e chegando a discussão atual, mantendo uma perspectiva internacional. Em um segundo momento, realizou-se uma seleção de projetos, incluindo residências, escritórios e escolas com características bioclimáticas, dentro do período auge do modernismo brasileiro, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que foram avaliados qualitativamente tomandose em consideração aspectos básicos como: orientação solar, tratamento das fachadas e configuração de proteções solares, que, por sua vez, foi sistematizada na forma de fichas de apresentação. Os resultados são uma leitura objetiva das colocações conceituais do conforto ambiental na arquitetura, somada a uma apresentação crítica de uma série de projetos do modernismo brasileiro.

Abstract

The Brazilian Modern Movement considered issues of environmental comfort in its first period (1930- 1960), generating a number of buildings from a bioclimatic architecture, recognized worldwide. Around two decades ago, Brazilian architecture fell in a decaying stage for environmental criteria, getting into a phase of shortage of design ideas that could respond to the contemporary buildings’ environmental challenges. Hence, the under-graduate research (which is the basis for this article) was structured around two objectives. Firstly, it was developed a literature review on concepts of environmental comfort and the evolution of other related environmental aspects, starting from historical references until the introduction of the current discussion. In a second moment, it was carried out a selection of buildings and projects, including residences, offices and schools, from the pick of the Brazilian Modern Movement in the cities of São Paulo and Rio de Janeiro, with bioclimatic features. Such case studies were qualitatively assessed taking into consideration basic aspects, such as: solar orientation, treatment of facades and configuration of shading devices. This evaluation was systemized in presentation files. The outcomes are a summary of concepts of environmental comfort in architecture, added to a critical review of examples from the Brazilian Modern Movement.
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