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KOWALTOWSKI, Dóris Catharine et al. Conforto e psicologia ambiental: a questão do espaço pessoal no projeto arquitetônico. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 8., ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 4., 2005, Maceió. Anais… Maceió: ANTAC, 2005. p. 135-144.
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Resumo

Este trabalho apresenta a percepção de uma equipe de arquitetos sobre a consideração da componente Espaço Pessoal em projetos apresentados em publicações de arquitetura. O conceito da psicologia ambiental considera as sensações fisiológicas e psicológicas de conforto dos usuários no ambiente construído, visando contribuir para o conforto num sentido mais abrangente. A partir de revisão conceitual, identificou-se nos projetos os elementos que delimitam e personalizam os espaços habitados, evidenciando sua apropriação pelo usuário. Investigou-se ambientes de permanência temporária a prolongada, dos mais públicos aos mais privativos e em tipologias diversas. A pesquisa defrontou-se com a carência de figuras humanas nas publicações. Para este trabalho, selecionou-se os projetos que melhor ilustram os diferentes elementos identificados, independente de sua localização geográfica. Verificou-se a sobreposição dos conceitos da psicologia ambiental de territorialidade e privacidade ao do Espaço Pessoal. Embora a arquitetura deva enfatizar as relações interpessoais que podem e são criadas a todo instante de interação entre as pessoas, a componente Espaço Pessoal, apesar de sua reconhecida importância, é talvez a que esteja menos evidente no projeto.

Abstract

This paper presents the perception by a team of architects of the Personal Space component in design work represented in architectural publications. The concept from environmental psychology considers the physiological and psychological feelings for the built environment and intends to contribute to comfort in a more comprehensive sense. From a conceptual standpoint, it proceeded to the identification of design elements that mark out and personalize the inhabited spaces making evident its appropriation by users. There were investigated spaces from temporary to prolonged permanence, from public to private character, and in diverse typologies. The research was faced with the lack of human figures in the publications. The selected design work here presented best illustrates the identified elements, independently of its geographic location. It was verified the layering of the other environmental psychology concepts of territoriality and privacy over Personal Space. Although architecture should emphasize the interpersonal relations that are set every time interaction occurs, Personal Space is probably the least evident component in design work.
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