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FERREIRA, O. P.; ALMEIDA, A. E. F. S. Revestimento polimérico para proteção à corrosão bacteriológica do concreto. In: CIB SYMPOSIUM ON CONSTRUCTION E ENVIRONMENT: THEORY INTO PRACTICE, 2000, São Paulo. Anais… São Paulo, 2000.
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Resumo

Construções em concreto armado destinadas a coleta ou tratamento de esgotos sofrem o processo de corrosão química decorrente do metabolismo de microorganismos presentes no meio. Os principais agentes microbiológicos responsáveis por esse mecanismo de corrosão são as bactérias Thiobacillus que obtém energia para o seu metabolismo pela oxidação dos compostos reduzidos do enxofre, como o gás sulfídrico existente na atmosfera de tubulações, resultando em ácido sulfúrico, o qual reage com os compostos hidratados do cimento, desencadeando reações químicas que alteram negativamente as propriedades do concreto. A velocidade de degradação está relacionada com a permeabilidade do concreto que facilita o acesso de íons deletérios, o que justifica a importância da utilização de revestimentos superficiais, os quais funcionam como uma barreira contínua e aderente, impedindo o contato físico e químico entre o concreto e o elemento agressivo. Foram testados neste trabalho três sistemas para proteção superficial de corpos de prova de argamassa de cimento Portland: epóxi A, epóxi B e poliuretana de origem vegetal. A utilização de resina poliuretana obtida de óleo vegetal mostrou ser viável tecnologicamente, com condições de tornar-se uma alternativa aos sistemas tradicionais existentes no mercado, apresentando notável capacidade de proteção em meios ácidos
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