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PICCINI, Andrea; SAMPAIO, Maria Ruth Amaral de. Estudo da habitação rural e do uso do espaço interno-externo, pelo pequeno produtor e proprietário rural. O caso de Babylônia (São Carlos-SP). Visão do ponto de vista sócio-cultural. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 112, 1993.
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Resumo

Esta dissertação refere-se ao estudo da moradia rural tomando-se como foco da análise o Bairro de Nossa Senhora de Aparecida na Região de Babylônia no Município de São Carlos (S.P.). Neste bairro, os antigos colonos da fazenda de café Santa Maria de Babylônia, tornaram-se pequenos proprietários, produtores de café, de agricultura de subsistência e de abastecimento, levando a mudanças das relações de trabalho e das transformações da estrutura social, que se refletem no espaço construído da moradia. Os colonos tornaram-se proprietários em um momento de profunda transformação da economia brasileira ocorrida na década de 30, que alterou o perfil da propriedade da terra gerando mudanças nas relações de trabalho e da estrutura social. No caso em estudo, a fragmentação da propriedade se dá através da intervenção de um agente estatal, a CAIC (Companhia Agrícola Imobiliária e Colonizadora do Estado de São Paulo). Trata-se também do estudo das mudanças do uso do espaço privativo interno da moradia da família e do espaço externo de relação; dos núcleos de parentesco e da comunidade no seu conjunto. As referências metodológicas das áreas de História, Sociologia e Arquitetura concretizam uma visão multidisciplinar deste trabalho. Analisando-se as transformações físicas da moradia e do seu uso, chega-se a três tipologias relacionadas às mudanças do programa de habitar da família e dos modelos arquitetônicos. Nas três tipologias se evidenciam os movimentos de afastamento e aproximação do bloco de serviços, as mudanças do projeto relacionadas às diferentes distribuições, o uso dos cômodos e o emprego de novos materiais e elementos arquitetônicos antes pouco usados. O uso das fontes principais inéditas pesquisadas da SUCEN (Superintendência da Endemias), da CAIC e da Prefeitura de São Carlos juntamente a uma pesquisa de campo conduzida através de entrevistas, levantamento fotográfico e iconográfico, permitem uma visão abrangente neste estudo.
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