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Soares, Sérgio Rodrigues Ayrimoraes et al. Respirometria na caracterização do afluente para o controle operacional de ETE. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 21., 2001, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABES, 2001.
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Resumo

Para o controle operacional de estações de tratamento de esgotos (ETEs), a caracterização do esgoto afluente e a velocidade de resposta dos métodos empregados na análise são de fundamental importância. Nesse contexto, a respirometria, entendida como a medida da variação da concentração de oxigênio dissolvido (OD) ao longo do tempo de um reator, pode significar uma alternativa complementar às análises de laboratório, uma vez que permite análise imediata dos processos metabólicos. De forma a contribuir para a evolução do uso da respirometria, o presente trabalho tem como objetivo mostrar o potencial das medidas respirométricas no controle operacional de uma estação de tratamento de esgotos, com base nas informações que podem ser adquiridas a partir da análise de respirogramas (representações gráficas da variação da taxa de respiração em função do tempo) obtidos na investigação experimental. A caracterização do esgoto afluente fornece dados fundamentais para um melhor acompanhamento da eficiência de uma ETE, em virtude dos inúmeros fatores envolvidos e de toda a sofisticação do processo de tratamento. Dessa forma, a partir de uma avaliação direta de respirogramas obtidos da análise do afluente à ETE Brasília Norte, pretende-se apresentar a primeira etapa no desenvolvimento de uma metodologia simplificada de análise operacional. Assim, de forma a caracterizar o esgoto afluente, propõe-se uma relação entre a análise respirométrica e indicadores de matéria orgânica (em especial a DQO). A investigação experimental fornece informações quanto a fração rapidamente biodegradável da DQO afluente, que é um parâmetro importante na estimativa de eficiência de remoção da ETE e na adequação operacional de processos de tratamento de esgotos, especialmente quando se trata de processos biológicos de remoção de fósforo e nitrogênio, que é o caso da ETE Brasília Norte.
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