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Neder, Klaus Dieter; Queiroz, Tarcísio dos Reis; Souza, Marco Antonio Almeida de. Utilização de processos naturais para polimento de efluentes de lagoas de estabilização. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 21., 2001, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABES, 2001.
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Resumo

Com a crescente necessidade de uma melhor qualidade dos efluentes de estações de tratamento de esgotos, as lagoas de estabilização passaram a ter seu uso questionado em função da constante presença de Sólidos Suspensos (SS) em seu efluente. Este questionamento baseia-se na tese de que os SS podem provocar conseqüências indesejáveis ao corpo receptor, como o aumento na demanda de oxigênio, ou, no caso do reuso de água (direto ou indireto), surgimento de problemas de cor, sabor e odor na água. Em que pesem estas características, as lagoas de estabilização, por seu baixo custo e simplicidade de implantação e operação, tornaram-se um dos processos de tratamento mais difundidos no mundo, continuando a ser uma opção atraente para o saneamento básico. Esta realidade faz com que seja conveniente o desenvolvimento de um processo complementar de tratamento de efluentes de lagoas de estabilização que possa ser aplicado em áreas mais exigentes quanto à qualidade do efluente, que permita a remoção de grande parte dos SS presentes em seu efluente. Visando o desenvolvimento de um processo natural de polimento de efluentes de lagoas de estabilização que atendesse às características citadas, foram avaliados, em escala piloto, os processos de filtro intermitente de areia, filtro de pedra, escoamento superficial, terras alagadas construídas de fluxo subsuperficial (cultivadas com Typha sp.) e plantas aquáticas flutuantes (cultivadas com Eichhornia crassipes), utilizando taxas de aplicação, respectivamente, de 0,10 m3/m2.d, 0,04 m3/m3.d, 0,016 m3/m2.d, 0,024 m3/m2.d e 0,024 m3/m2.d. As eficiências apresentadas, em termos de remoção de SS, foram, respectivamente, de 95%, 91%, 80%, 45% e 31% para filtro de pedra, terras alagadas construídas de fluxo subsuperficial, plantas aquáticas flutuantes, filtro intermitente de areia e escoamento superficial. Os dois processos de tratamento que se mostraram mais eficientes, levando-se em consideração os critérios de eficiência na remoção de SS, matéria orgânica e nutrientes, demanda de área, facilidade de operação e manutenção e aplicabilidade no Distrito Federal, foram filtro de pedra e plantas aquáticas flutuantes. A partir disso, essas duas alternativas foram selecionadas para serem operadas com taxas de aplicação quatro vezes maiores do que as primeiras, tendo apresentado as eficiências médias globais de remoção de SS de 88% e 80%, para filtro de pedra e plantas aquáticas flutuantes, respectivamente.
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