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MORAIS, Dirceu Medeiros; SPOSTO, Rosa Maria; QUIRINO, Waldir Ferreira. Qualidade e sustentabilidade na produção de blocos cerâmicos utilizados no distrito Federal e Goiás: aspectos energéticos no ciclo de queima utilizando-se lenha, pó-de-serra e briquetes. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 11., 2006, Florianópolis. Anais... FlorianÓpolis: ANTAC, 2006. p. 3719-3725.
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Resumo

A indústria cerâmica é um dos setores industriais mais antigos do mundo, em vista da abundância da matéria-prima básica, argila, e da facilidade de fabricação de seus produtos, tais como: tijolos, blocos e telhas. No entanto, embora estes produtos sejam utilizados há séculos, seu processo de produção só teve intenso desenvolvimento tecnológico durante os últimos 60 anos. De acordo com a Associação Brasileira de Cerâmica, até hoje, a indústria de cerâmica vermelha tem um papel importante para a economia nacional, gerando milhares de empregos diretos e movimentando milhões de toneladas de matérias-primas. Entretanto, esta indústria é heterogênea no Brasil, observando-se níveis diferenciados no processo de produção de componentes. Com relação aos blocos cerâmicos, tem-se que a melhoria de sua qualidade é uma necessidade hoje na maior parte do país; neste sentido, algumas ações importantes foram tomadas, dentre as quais podem ser citadas a instituição do Programa Setorial da Qualidade de blocos cerâmicos, do PBQP-H, e a revisão de sua normalização, editada em agosto de 2005. Quanto à sustentabilidade ambiental neste segmento industrial, o aspecto energético necessita de mais investigações. Observam-se distintos processos de queima de blocos cerâmicos no Brasil, empregando-se fornos contínuos à gás até fornos intermitentes à lenha, sendo este último característica das indústrias cerâmicas do Estado de Goiás e do Distrito Federal, região considerada no estudo, que abastece o mercado de Brasília. O objetivo deste trabalho é a análise da qualidade e da sustentabilidade na fase de queima de blocos cerâmicos utilizando-se pó-de-serra e briquete como alternativas energéticas mais sustentáveis para a região considerada, tendo-se como referência a lenha nativa. A metodologia consiste em: seleção das principais indústrias as quais utilizam diferentes tipos de fornos e combustíveis para queima de blocos e monitoramento do ciclo de queima com foco na questão energética nestas indústrias, incluindo: consumo de combustível, tempo e temperatura de queima e análise da qualidade do produto final.
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