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MARQUES, João Carlos. Escória de alto forno: estudo visando seu emprego no preparo de argamassas e concretos. 175pDissertação (Pós-Graduação em Engenharia Civil) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo,São Paulo,1994.
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Número de Trabalhos: 3 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: Nenhuma citação encontrada
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Resumo

Diversos trabalhos abordam a função aglomerante da escória quando misturada a substâncias ativadoras (cal, soda, gipsita), sendo notável a contribuição das publicações a respeito da escória como adição ao cimento Portland. Pode-se dizer que o cimento é um caso particular de ativador da escória. Verificaram-se então as influências da finura e da porcentagem de adição de escória em cimentos, na resistência de argamassas e concretos. Foram preparadas misturas de cimento composto (CP II-F-32), cimento ARI com teores de escória de 35%, 50%, 65% e 80% e finuras Blaine de 400, 600 e 800 metros quadrados/kg. Nas argamassas determinou-se a resistência à compressão axial e nos concretos, a resistência à compressão axial, a permeabilidade a água, o módulo de deformação longitudinal e a velocidade de propagação ultrasônica. Observou-se que para uma mesma finura Blaine e mesmo teor de escória a mistura com cimento CP II-F-32, apresentou, sempre independente do consumo ou da idade um ganho de resistência (67% em 90 dias), em relação ao cimento sem adição. Enquanto que a mistura de escória com cimento ARI, teve o maior ganho de resistência com relação ao concreto sem escória, de 26% aos 90 dias; com o cimento ARI esse ganho foi negativo, apenas aos 7 dias. Confirmou-se assim a potencialidade do uso da escória em teores bastante promissores com economia de cimento de até 65%.
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