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GRIZ, Cristiana; AMORIM, Luiz; LOUREIRO, Claudia. Customização do produto imobiliário: projeto de apartamentos no Recife. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 13., 2010, Canela. Anais... Canela: ANTAC, 2010.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 8 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 8
Índice h: 1  
Co-autores: 11

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 5 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 4
Índice h: 1  
Co-autores: 5

Resumo

Nas últimas décadas, o principal produto habitacional produzido e oferecido pelo mercado imobiliário é o edifício de apartamentos – conjunto de unidades padrão e idênticas, que se repete tanto horizontalmente quanto verticalmente. Tais unidades são projetadas adotando-se a família nuclear como modelo ideal de organização social. Porém, a adoção de um único modelo de família nem sempre atende às necessidades do consumidor. Isso acontece, pois além das aspirações pessoais, as mudanças no perfil sócio-demográfico aumentam o número de estruturas familiares não nucleares, que apresentam necessidades variadas em relação ao seu espaço de morar. Na tentativa de melhor atender a essa demanda, as construtoras permitem que o comprador, ainda na fase de construção, faça modificações na planta original. Como resultado da chamada ‘prática da transformação’ tem-se a planta reformada, que pode apresentar poucas semelhanças com a planta original. Apesar das construtoras possibilitarem essa adaptação do apartamento ainda na fase de construção - ponto positivo para sua comercialização -, essa é uma prática extremamente custosas para as construtoras. Nesse sentido, é de fundamental importância pesquisar alternativas de projeto que possam atender tanto às construtoras (diminuindo os custos de obra), quanto aos compradores. Essa pesquisa tem por objetivo entender essa ‘prática da transformação’. As plantas são analisadas através das propriedades dimensionais e relacionais do espaço arquitetônico, além dos aspectos programáticos. A pesquisa foi feita em sete (07) plantas originais e trinta (30) plantas de reforma de edifícios construídos ou em construção entre 2002 e 2010, por uma mesma empresa do mercado imobiliário. Os resultados sugerem que a maneira de projetar este tipo de edificação deva encaminhar-se para soluções espaciais mais flexíveis, no qual o cliente torna-se uma espécie de co-autor, alterando sua casa conforme as necessidades exigidas em seu cotidiano. 
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