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DORNELES, Vanessa Goulart; ELY, Vera Helena Moro Bins; PEDROSO, Emmanuel Sá Resende. A inserção do idoso no espaço público urbano. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 11., 2006, Florianópolis. Anais... FlorianÓpolis: ANTAC, 2006. p. 2732-2741.
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Resumo

Segundo o IBGE, cerca de 8,6% da população brasileira tem mais de 60 anos e encontra-se, em sua maioria, vivendo em cidades. Questiona-se, entretanto, se estas cidades estão preparadas e adequadas para receber esta população e se são acessíveis e seguras. O objetivo deste artigo é propor medidas públicas e sugestões projetuais que possam melhorar a segurança e autonomia dos idosos no espaço urbano, contribuindo para sua maior inclusão nas cidades. Para isto, foram elaboradas entrevistas focalizadas com seis grupos de idosos com diferentes características. Cada um dos grupos reuniu quatro a quinze idosos, de condições sócio-econômicas e culturais semelhantes. Metade dos grupos vive em instituições asilares e os demais, em suas próprias residências. Foram elaboradas quatro questões com a intenção de conhecer os espaços urbanos mais freqüentados pelos idosos e as razões que os motivam a utilizá-los, analisar problemas no seu uso, decorrentes do processo de envelhecimento, e recolher sugestões de melhoria para estes espaços. Os dois principais problemas encontrados foram a falta de transporte e a demanda por espaços livres públicos de lazer em locais de grande fluxo de pessoas e de edificações de uso estritamente comercial. As medidas públicas referemse, pois, à localização e inserção de espaços livres urbanos destinados ao lazer, bem como à questão do transporte público. Não obstante, as decisões projetuais abrangem, também, a escolha de pisos, uso de vegetação, presença de mobiliários e equipamentos urbanos nestes espaços. Assim, chegou-se à conclusão que os espaços urbanos das cidades não estão preparados para atender às necessidades específicas da parcela idosa da população, exigindo políticas públicas urgentes. 

Abstract

According to IBGE, about 8,6% of the Brazilian population has more than 60 years and living in cities. It is questioned, however, if these cities are prepared and adjusted to receive this population and if they are accessible and safe. The objective of this article is to propose public and project suggestions that can improve the security and autonomy of the aged ones in the urban space, contributing for their inclusion in the cities. For this, interviews focused had been elaborated, with six groups of aged with different characteristics. Each one of the groups congregated since four until fifteen aged ones, with same social, economic and cultural conditions. Half of the groups lives in institutions for old people and the others in their residences. Four questions had been elaborated to intends to know the urban spaces frequented by aged and the reasons that motivate them to use them, to analyze problems to use, because the aging process, and to collect improvement suggestions for these spaces. The two main problems joined was the lack of transport and the demand for public free - 2732 - spaces of leisure in places with great people flow and with commercial buildings. The public instructions are related with the localization and insertion of urban free spaces destined to the leisure, as well as the public transport question. However, the project decisions include, also, the choice of floor, vegetation, furniture and equipment presence in these spaces. Thus, this conclusion was that the urban spaces of the cities are not prepared to take care of to the specific necessities of the aged parcel of the population, to need urgent public politics. 
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