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França, Marylinda; CARDOSO, Fábio; PILEGGI, Rafael. Influência do tempo de mistura nas propriedades reológicas de argamassas. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, 9., 2011, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFJF, 2011. p. 1 - 11.
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Resumo

 Uma etapa do processo de preparação das argamassas consiste na mistura de dos materiais sólidos com água. A introdução do líquido conduz a uma série de eventos de aglomeração e desaglomeração no sistema que por sua vez irão resultar em esforços durante esta etapa. Estudos realizados demonstraram a capacidade de mensuração desses esforços através de curvas que relacionam o torque efetivo com o tempo. Portanto, o objetivo deste trabalho é avaliar como o tempo influencia na energia de mistura e nas propriedades reológicas de uma argamassa de revestimento. O material foi misturado no reômetro rotacional tipo planetário por tempos distintos (20, 50, 90 e 300 segundos) e em seguida foi submetido a 3 ciclos de cisalhamento consecutivos. Em tempos curtos verificou-se que a energia de mistura é baixa, não sendo capaz de romper os aglomerados e homogeneizar o sistema, resultando em materiais reologicamente instáveis e menos fluidos. Por sua vez, a mistura de 300s foi eficiente, produzindo uma argamassa estável e fluida.

Abstract

 One step in the process of preparation of mortar consists in mixing the powdered materials with water. The addition of the liquid into the granular system leads to a set of agglomeration and dispersion events, which result in variations of the forces required to shear the mortar during mixing. Previous studies demonstrated that it is possible to measure mixing energy through effective torque vs. time curves. The aim of this work is to assess the influence of the mixing time on the mixing energy and rheological behavior of a rendering mortar. The material was mixed for different times on a rotational rheometer (20, 50, 90 and 300 seconds) and then submitted to 3 consecutive shear cycles. With short mixing times, the resulting mixing energy was low and unable to break the agglomerates and to homogenize the system, hence the mortar was rheologically unstable and less fluid. On the other hand, the 300-second mixing was efficient, producing a fluid and stable mortar.
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