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LABAKI, Lucila Chebel; Skubs, Danielle Danielle. O conforto térmico nos espaços de transição e sua influência nos ambientes internos do edifício. ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 12., 2008, Fortaleza, CE.
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Resumo

Os estudos sobre conforto térmico no Brasil vêm se desenvolvendo muito nas ultimas décadas, com ênfase nos ambientes internos. O diferencial da área de transição é o fato de esta ser influenciada pelo clima externo e pela edificação onde se encontra. São poucos os estudos sobre este tema para o clima tropical do Brasil. Nesta região, estes ambientes podem minimizar o choque térmico dos usuários na passagem interior-exterior e reduzir a perda de energia, criando ambientes mais receptivos e podem ainda proporcionar melhora na temperatura interna, funcionando como uma barreira contra a radiação solar direta. Através de questionários, medições de parâmetros ambientais, observação da implantação e das características construtivas da área, pretende-se demonstrar a eficácia das áreas de transição na melhoria das condições de conforto dos ambientes internos em escolas de Piracicaba – SP e Santa Bárbara d’Oeste, além de verificar se a percepção da diferença térmica entre os ambientes externos e internos é menos desconfortável para os usuários.

Abstract

Neste trabalho consideram-se áreas de transição – aquelas que se situam entre as áreas internas e externas de uma edificação - podendo ser semi abertas ou semi fechadas, com alguma característica de demarcação de espaço pertencente à edificação. Tais áreas podem funcionar como barreiras à frente dos prédios, reduzindo sua demanda de energia e criando micro-ambientes com condições térmicas intermediárias e espaços de convívio social. Suas características construtivas interferem diretamente no conforto térmico e nas sensações dos usuários. Nos países industrializados a maioria das pessoas passa a maior parte de seu tempo em ambientes internos (HOPPE, 2002). Quando as pessoas se deslocam entre as áreas internas e externas com diferença de temperatura grande, tendem a perder calor e podem sentir desconforto térmico (CHUN; TAMURA, 2005). As áreas de transição podem suavizar este “choque” de temperaturas.
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