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Costa, Angelina et al. Revisão da taxa de permeabilidade urbana. In: ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 9., 2007, Ouro Preto. Anais… Ouro Preto: ANTAC, 2007.
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Resumo

Traduzir em ações de planejamento urbano, resultados de análises bioclimáticas constitui-se em uma contribuição para o desenvolvimento sustentável. O atual desenvolvimento de planos diretores no Brasil é uma oportunidade de inserir questões de conforto nas práticas projetuais e no processo de planejamento. Em regiões de baixa latitude o revestimento horizontal das superfícies é um dos responsáveis pelo ganho térmico, o que sinaliza uma correspondente preocupação com o tipo de material empregado nas construções e com a área permeável dentro dos lotes, capaz de proporcionar efeitos microclimáticos. Assim, objetiva-se embasar uma taxa de permeabilidade urbana para uma cidade de clima quente e úmido, correlacionando-a a parâmetros de conforto térmico, na tentativa de subsidiar seu plano diretor, que hoje adota uma taxa de 20%. A metodologia utiliza dados de variáveis ambientais coletados em 20 pontos distribuídos na cidade e dados de uso do solo do entorno, que geraram mapas temáticos. A análise térmica intra-urbana evidenciou diferenças. A taxa em vigor considera a cidade inteira como tendo uma mesma configuração de ocupação; o que indica que esse parâmetro deve ser revisto. Constatou-se que são os pontos e não as regiões que influenciam nessa diferença de temperatura, o que justifica uma diferenciação nessa taxa.

Abstract

Traduzir em ações de planejamento urbano, resultados de análises bioclimáticas constitui-se em uma contribuição para o desenvolvimento sustentável. O atual desenvolvimento de planos diretores no Brasil é uma oportunidade de inserir questões de conforto nas práticas projetuais e no processo de planejamento. Em regiões de baixa latitude o revestimento horizontal das superfícies é um dos responsáveis pelo ganho térmico, o que sinaliza uma correspondente preocupação com o tipo de material empregado nas construções e com a área permeável dentro dos lotes, capaz de proporcionar efeitos microclimáticos. Assim, objetiva-se embasar uma taxa de permeabilidade urbana para uma cidade de clima quente e úmido, correlacionando-a a parâmetros de conforto térmico, na tentativa de subsidiar seu plano diretor, que hoje adota uma taxa de 20%. A metodologia utiliza dados de variáveis ambientais coletados em 20 pontos distribuídos na cidade e dados de uso do solo do entorno, que geraram mapas temáticos. A análise térmica intra-urbana evidenciou diferenças. A taxa em vigor considera a cidade inteira como tendo uma mesma configuração de ocupação; o que indica que esse parâmetro deve ser revisto. Constatou-se que são os pontos e não as regiões que influenciam nessa diferença de temperatura, o que justifica uma diferenciação nessa taxa.
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