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GOMES, Adriana Dias; RORIZ, Maurício. Relações entre preferências térmicas humanas no interior de edificações e as temperaturas externas: um estudo sobre o método adotado na norma ASHRAE 55-2004. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 12., 2008, Fortaleza. Anais... Fortaleza: ANTAC, 2008.
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Resumo

O termo “conforto térmico” abrange muitos fatores do comportamento térmico subjetivo na relação com o clima interno e externo. A aceitabilidade térmica do homem aos efeitos do clima depende de vários aspectos, não só das condições climáticas do local, mas também de fatores pessoais que podem interferir significativamente nas suas preferências térmicas, bem como no rendimento físico e mental do seu organismo. Quanto maior a variação destas condições, maior será a porcentagem de insatisfeitos em um ambiente, devido às exigências pessoais de cada indivíduo. Assim, atender as expectativas do homem em relação ao conforto térmico, considerando suas necessidades e limitações, tem sido um dos focos de estudos nesta área, que destaca a importância do tema no planejamento, projeto e execução de edificações. A metodologia utilizada por Richard De Dear (1997) no projeto ASHRAE RP-884 foi o procedimento Probit no software SAS, versão 8 (SAS Institute, Cary, NC, USA, 1999) para as temperaturas preferidas obtidas, e de regressão linear para os limites de conforto aceitáveis pela população avaliada. O objetivo geral desta pesquisa é interpretar o método adotado por De Dear (1997) e aplicá-lo nos dados obtidos da ampla Base de Dados da ASHRAE (2004), como fim de entender como foram obtidas as temperaturas de conforto (temperaturas preferidas) e a aceitabilidade térmica de pessoas submetidas a determinadas condições térmicas internas, em ambientes naturalmente ventilados. Os resultados da análise Probit mostram que a temperatura preferida é aproximadamente 25ºC, a exatamente 0,5 de probabilidade de respostas, ou seja, 50% dos entrevistados. Diante dos resultados obtidos, verificou-se a aplicabilidade da análise Probit, como um método de grande eficácia para o estudo e a determinação de probabilidades de variáveis binárias, as quais apontam duas situações de interesse para a pesquisa.

Abstract

The expression “thermal comfort” embraces many subjects to thermal behavior in response to both indoor and outdoor climate. Human thermal acceptability to climate changes and its effects depend on several aspects, it relies not only on local climatic conditions, but also on personal traits which can interfere seriously with thermal preferences as well as with someone’s mental and physical performance of his organism. As bigger the variation these conditions, higher will the dissatisfied percentage in an environment, due to personal requirements of each person. Thus, to serve the man’s expectations in relation of thermal comfort, considering people’s needs and limitations, has been an important subject of studies in this field, highlighting its importance in planning, designing, and constructing a building. The methodology used by Richard De Dear (1997) in the RP-884 ASHRAE’s project was the Probit procedure using SAS software, release 8 (SAS Institute, Cary, NC, USA, 1999) to the optimum temperatures obtained, and linear regression to the acceptable comfort limits of the population studied. The general aim of this research is to interpret the method adopted by Richard De Dear (1997) and apply it to the data resulting from the large ASHRAE (2004) Database to understand how the comfort temperatures (optimum temperatures) and the thermal acceptability were obtained for a group of people under predetermined indoor thermal conditions, in well-ventilated buildings. The results Probit analysis indicates the optimum temperature is 25ºC aproximated, exactly 0,5 probability responses, that is, 50% interviewees. In the face the obtained results, it’s succeeded the Probit analysis aplicability has a great efficacy method to binary variable probability study and determination, which points out two interesting situations to research.
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