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Toledo, A.; Pereira, F. Conforto térmico e estratégias bioclimáticas para umidades elevadas e temperaturas moderadas do ar. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 11., 2006, Florianópolis. Anais...  Florianópolis: ANTAC, 2006. p. 910 - 919.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 13 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 46
Índice h: 5  
Co-autores: 107

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 4 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 82
Índice h: 3  
Co-autores: 140

Resumo

A avaliação bioclimática para Maceió/AL considera desconforto térmico pela sensação de calor, para a maior parte do ano (76,1%), recomendando a ventilação natural como a melhor estratégia passiva. Contudo, essa avaliação não encontra rebatimento na opinião de pesquisadores locais. Parte-se da hipótese de que o diagnóstico de desconforto térmico por calor é inadequado para a zona de umidades elevadas (entre 80 e 100%) com temperaturas moderadas do ar (entre 20 e 26 ºC), para a qual Maceió apresenta grande concentração de horas. O objetivo do presente artigo é verificar o conforto térmico para essas condições e contrapor os resultados com a avaliação bioclimática para Maceió. Realizaramse simulações com o programa Analysis CST, para verificação da condição de conforto térmico para essas condições ambientais, considerando-se três vestimentas e duas velocidades do ar e, com o programa Analysis Bio, para detalhamento da avaliação bioclimática, considerando-se as quatro estações e os períodos diurno e noturno. Para essas condições ambientais, quase não apresentou desconforto térmico por calor e o aumento da velocidade do ar levou quase sempre à situação de desconforto por sensação de frio, inviabilizando assim a recomendação da estratégia ventilação natural. Conclui-se que os parâmetros utilizados pelo programa precisam ser revistos, a fim de melhor avaliar os climas quentes e úmidos moderados do litoral do nordeste do Brasil. Isso implica distinção entre desconforto térmico e higrotérmico e necessidade de investigações acerca de estratégias naturais de desumidificação.

Abstract

The bioclimatic assessment to Maceió/AL considers thermal discomfort by sensation of warmth, for the most period of the year (76.1%), recommending the natural ventilation like passive strategy. Although, this assessment, it does not find reverberation in the local researchers opinion. Coming from the hypothesis that the diagnostics of thermal discomfort by warmth is inadequate to a high humid area (between 80 – 100%) with moderate temperatures of the air (between 20 – 26ºC), witch Maceió display in lots hours convergence. The aim of the present paper is to check up the thermal comfort for these conditions and oppose the results with the bioclimatic assessment to Maceió. The Methodology consisted in simulation on the Analysis CST Program to check thermal comfort environment conditions, considering three clothing and two speed of the air; and on the Analysis Bio Program for the four seasons and the daily and nightly periods. This zone almost not introduced thermal discomfort by warmth and the increase speed of the air took always the discomfort situation by frosty sensation, not getting possible the natural ventilation strategy. Concluding that Analysis Bio Program criteria must be reviewed to get better assessment for humid and warmth moderate weather that happens at the most Northeast Brazil littoral. This testifying means a distinction so clear between thermal and moisture discomfort, and a necessary investigation about natural strategies to avoid the moisture.
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