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Batista, J.; Lima, K. Aplicando o RTQ-C em uma edificação comercial em Maceió-AL: análise da influência do sombreamento das aberturas no nível de eficiência energética da envoltória.  In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 13., 2010, Canela. Anais... Canela: ANTAC, 2010. p. 1-10.
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Resumo

 O sombreamento de janelas, particularmente importante em regiões de clima quente e úmido, é um dos aspectos considerados para a avaliação do nível de eficiência energética da envoltória de edificações, segundo o Regulamento Técnico da Qualidade para a Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C). O presente trabalho identifica o impacto de dispositivos de proteção solar no nível de eficiência energética e no controle da radiação solar em uma edificação comercial, localizada em Maceió-AL. Para tal, foram realizados os seguintes procedimentos: a) construção de máscaras de sombra das aberturas existentes na edificação; b) construção de máscaras de sombra sob condições que proporcionassem sombreamento em períodos de temperaturas críticas; c) classificação do nível de eficiência energética da envoltória, segundo o método prescritivo do RTQ-C; d) análise paramétrica dos impactos do sombreamento na envoltória, de acordo com as possibilidades de inserção de dispositivos de proteção solar; e) análise comparativa, a fim de observar a relação entre as condições de sombreamento e o resultado do RTQ-C, nesse caso estudado. Foi constatado que, em todas as aberturas da edificação original (sem proteção solar), o sombreamento existente é insuficiente para protegê-las nos períodos em que a temperatura do ar externo é maior que 25°C. Assim, a inserção de dispositivos de sombreamento afetaria de forma positiva o controle da radiação solar. Quanto à classificação do nível de eficiência energética pelo RTQ-C, obteve-se nível “B” para a envoltória desprotegida, sendo que com a inserção de dispositivos de sombreamento, obter-se-ia uma boa classificação (nível “A” ou “B”) para todas as situações analisadas. Identificou-se, assim, uma discrepância entre a qualidade insatisfatória do sombreamento das aberturas e o nível, bom, de classificação da envoltória indicado pela avaliação com base no método prescritivo do RTQ-C. Pôde-se concluir que, para a envoltória avaliada, a etiqueta de eficiência energética não é um indicador que qualifica a eficiência de cada componente da edificação individualmente, no caso, as proteções solares. Tais constatações reforçam o fato de que, em projetos ou avaliações de arquitetura, devem-se compreender os diversos componentes da edificação como um conjunto, mas visando sempre o cumprimento eficaz das funções específicas de cada um deles, a fim de favorecer a qualidade do resultado final.
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