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Coletti, M. et al. Adequação do projeto de habitação rural ao perfil de seus moradores em assentamentos rurais de ocupação recente. Caso da comunidade 3/mst, do assentamento Santa Monica- terenos/MS.  In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 13., 2010, Canela. Anais... Canela: ANTAC, 2010. p. 1-10.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 2 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: Nenhuma citação encontrada
Índice h: Indice h não calculado  
Co-autores: 1

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Número de Trabalhos: 2 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: Nenhuma citação encontrada
Índice h: Indice h não calculado  
Co-autores: 2

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 8 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 18
Índice h: 3  
Co-autores: 19

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Número de Trabalhos: 1 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: Nenhuma citação encontrada
Índice h: Indice h não calculado  
Co-autores: 1

Resumo

 A questão agrária no Brasil é um tema com muitos problemas e conflitos de diversas naturezas, inclusive em relação à produção de habitação. Além das questões relacionadas à disponibilização de recursos para esse fim, os projetos das habitações são questionáveis quanto à sua adequação ao perfil do campesino que, diferentemente do morador urbano, não segrega a casa do trabalho. É preciso considerar também que esse perfil tem se modificado e o morador de assentamentos rurais de ocupação recente hoje não é mais essencialmente rural, havendo significativa contribuição de exmoradores urbanos. Essas questões resultam num cenário que deverá modificar o planejamento das habitações e para tanto, este trabalho tem o objetivo de analisar a adequação dos modelos de habitação rural ao perfil de seus moradores, tendo como estudo de caso a Comunidade 3/MST, do Assentamento Rural Santa Mônica, em Terenos/MS, de ocupação recente. A partir da realização de um levantamento do perfil sócio-econômico, mapeamento das expectativas pré-construção e pós-ocupação das habitações básicas foram obtidos dados acerca da sua origem, aspectos favoráveis das casas habitadas no passado, os “barracos” provisórios e as casas construídas. Os dados obtidos mostram que o acréscimo de área interna e a varanda (em relação à habitação urbana) ainda não são suficientes para atender às necessidades apontadas pelos moradores, que na maioria, planejam a construção de uma cozinha caipira, um banheiro externo, área de serviço e uma varanda maior. A observação da distribuição de ambientes dos “barracos” provisórios permitiu verificar que sala e cozinha interna não são consideradas ambientes essenciais. Nas casas já construídas no Assentamento, verificou-se que esse comportamento de uso acaba se reproduzindo, criando espaços ociosos na sala e a duplicação do espaço de cozinha, o que permite questionar a real necessidade desses espaços na unidade básica e as prioridades de construção.
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