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PEREIRA, F. O. R. et al. Iluminação natural: comparação entre percepção visual e medidas dinâmicas de avaliação. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 14., 2012, Juiz de Fora. Anais... Juiz De Fora: ANTAC, 2012.
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Resumo

A variação da iluminação natural, por sua característica dinâmica e complexidade,influencia na maneira como o usuário irá perceber visualmente o ambiente ao longo do dia.Como referência de avaliação das condições de iluminação são utilizados valores mínimos deiluminâncias horizontais no plano de trabalho estabelecidos por guias e normas. Entretanto,estes valores correspondem efetivamente à iluminação mínima que satisfaz os usuários?Buscando preencher esta lacuna o objetivo deste trabalho é avaliar se os resultados dasmedidas de iluminação natural emergentes, estão de acordo com a forma como os usuáriosavaliam a iluminação no espaço. O método utilizado consistiu em duas etapas. Na primeiraetapa, estudantes do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de SantaCatarina, delinearam a área que consideravam bem iluminada de três ambientes. Nasegunda, as informações foram compiladas, identificando-se o limite médio das áreasconsideradas bem e mal iluminadas. Paralelamente, foram obtidas através de simulação, asmedidas de fator de luz diurna, autonomia da luz natural e iluminâncias úteis. A partir dosresultados, foi realizada uma comparação que permitiu identificar quais as medidas deavaliação mais se aproximam da experiência visual. Identificou-se que, de maneira geral, apercepção dos usuários foi mais restritiva que os limites das medidas de iluminação. Esteresultado pode ser importante para avaliar a compatibilidade das medidas dinâmicas emrelação à apreciação visual.

Abstract

The daylighting variation, due to its dynamic characteristics and complexity, has a directinfluence in the way user will perceive the environment throughout the day. As a reference forthe lighting conditions evaluation, minimum illuminance values established in technicalguides and standards are used. However, do these values correspond effectively to theminimum illumination that satisfies the users? Seeking to fill this gap, this paper aims toestimate if the daylight emerging measures results are in accordance to how users evaluatethe lighting in the space. The method used consists in two steps. In the first stage architecturaland urbanism students at the Federal University of Santa Catarina, intuitively located theboundary of the daylit area. In the second step, the data were compiled, identifying the areaslimit average considered well and non daylit. In parallel, there were obtained daylight factor,daylight autonomy and useful illuminance measures. According to the results, a comparisonperformed allowed to identified which evaluation metrics are closer to the visual experience. Analyzing the results was found that in general, the occupants' perceptions were morerestrictive than the daylight metrics limits. This result could be important for assessing thedynamic measures compatibility regarding to visual perception.
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