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CINCOTTO, M. A.; JOHN, V. M. Escórias de alto forno como aglomerante. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 152, 1995.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 54 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 8
Índice h: 2  
Co-autores: 2

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 21 (Com arquivo PDF disponíveis: 12)
Citações: 39
Índice h: 3  
Co-autores: 2

Resumo

Uma revisão bibliográfica sobre os fatores que controlam as propriedades aglomerantes das escórias foi realizada. As escórias de alto forno, quando resfriadas bruscamente através do processo de granulação, solidificam-se na forma vítrea e, consequentemente, possuem propriedades aglomerantes. A estrutura atômica do vidro da escória consiste em uma cadeia aleatória de silício e outros átomos com número de coordenação igual a quatro, modificada por átomos com número de coordenação igual a seis, como o cálcio. Quanto maior o teor de modificadores maior a solubilidade do vidro. O processo de hidratação da escória é similar ao do cimento Portland, envolvendo a dissolução e a precipitação. Os ativadores aceleram o processo de hidratação porque elevam o pH da solução, aumentando a velocidade de dissolução, e também afetam a concentração iônica, acelerando o início da precipitação Os principais produtos de hidratação obtidos com os diferentes ativadores é apresentada. A reatividade da escória pode ser avaliada através do teor de vidro e da composição química. Os módulos de hidraulicidade buscam relacionar a composição química da escória com o poder aglomerante. Uma seleção dos módulos de hidraulicidade encontrados na bibliografia é apresentada. Conclui-se que a influência dos ativadores sobre a composição química dos hidratados não pode ser ignorada.
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