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PETRAUSKI, Alfredo; DELLA LUCIA, Ricardo Marius. Desempenho de juntas coladas de Eucalyptus Grandis em função de diferentes níveis de pressão, consumo de cola e número de faces de aplicação do adesivo. In: ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E ESTRUTURAS DE MADEIRA, 6., 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: IBRAMEM, 1998. p. 303-312.
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Resumo

Este trabalho apresenta os resultados de um experimento fatorial no qual se pretendeu estudar a influência sobre o desempenho de juntas coladas, da pressão de colagem, do consumo de cola e, também, da prática de se aplicar adesivo em uma ou ambas as faces a serem coladas. A madeira utilizada foi o E. grandis, proveniente de reflorestamentos comerciais, e a cola à base de resorcinol. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Propriedades Físicas e Mecânicas da Madeira do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa - UFV. Foram estudados quatro níveis de pressão de colagem ( 0,3; 0,7; 1,1; e 1,5 MPa) e quatro níveis de consumo de cola (150, 200, 250, e 300 g/m2). Considerando ainda a variável qualitativa, o experimento resultou em 32 tratamentos, com 20 repetições cada, totalizando 640 corpos-de-prova ensaiados. A confecção dos corpos-de-prova e a metodologia de ensaio foi a recomendada pela norma D 905 da ASTM. Notou-se grande variação na densidade da madeira utilizada. Desta forma, procurou-se distribuir entre os tratamentos, juntas com classes semelhantes de densidade, objetivando minimizar tal influência. A madeira sofreu dois condicionamentos em câmara climática. Um anterior à colagem, visando baixar e uniformizar sua umidade, e outro anterior à ruptura dos corpos, atendendo o prescrito pela norma. As juntas foram coladas imediatamente após o preparo da superfície em plaina. A aplicação de cola se fez com pincel e o controle da dosagem em balança analítica. Adotou-se tempo de montagem em aberto nulo e tempo de montagem em fechado de aproximadamente 30 minutos. A pressão de colagem foi aplicada por tempo mínimo de 8 horas. Paralelamente, caracterizou-se a madeira quanto a sua resistência ao cisalhamento. A maioria dos tratamentos atingiu tensão média de ruptura igual ou superior a da madeira sólida e, com alto índice de falha na madeira. O resultado médio do experimento acusou uma tensão de ruptura das juntas coladas de 13,68 MPa, com desvio padrão de 2,96 enquanto que para a madeira sólida a resistência média foi de 12,95 MPa com desvio de 2,16. Houve efeito significativo das variáveis em estudo. Caso geral, as tensões de ruptura foram maiores para níveis crescentes de pressão e consumo de cola. Concluiu-se, porém, pela relativa facilidade de se obter juntas resistentes, coladas com E. Grandis.
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