Mais informações

REIS, A. T.; FREITAS, J.; LAY, M. C. Privacidade visual em relação aos vizinhos e privacidade acústica em conjuntos habitacionais. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 12., 2008, Fortaleza. Anais... Fortaleza: ANTAC, 2008.
Clique no nome do(s) autor(es) para ver o currículo Lattes:

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 1 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 9
Índice h: 1  
Co-autores: 18

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 9 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 20
Índice h: 3  
Co-autores: 18

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: Nenhum trabalho cadastrado(Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 28
Índice h: 5  
Co-autores: Nenhum co-autor encontrado

Resumo

Proposta: Este artigo examina a adequação e a importância da privacidade visual em relação aos vizinhos e da privacidade acústica no interior de moradias em relação aos espaços abertos de conjuntos habitacionais. Através do SIG, é identificado o número de conexões visuais entre as crianças e as aberturas das moradias e entre tais aberturas, assim como as distâncias entre elas. Também, é explorada a relação entre estes dados e as atitudes dos residentes em relação à privacidade, assim como a propriedade do método de análise espacial utilizado. Método de pesquisa: As atitudes dos residentes acerca dos níveis de privacidade visual e acústica foram identificadas através de questionários aplicados em 374 unidades em 12 conjuntos, caracterizados por blocos de apartamentos, sobrados em fita, e casas. Os movimentos das crianças nos espaços abertos dos conjuntos foram registrados através de mapas comportamentais. As edificações e aberturas existentes, além das demais barreiras visuais, foram identificadas por meio de levantamentos físicos e de arquivo. Além da análise através do SIG, foi realizada a análise estatística não-paramétrica através de testes tais como KruskalWallis e Spearman. Resultados: Os resultados revelam, por exemplo, a adequação do método de análise através do SIG e a inadequação das distâncias entre as aberturas das unidades habitacionais em alguns conjuntos. A privacidade visual na moradia em relação aos vizinhos tende a ser satisfatória para os residentes em casas isoladas no terreno e insatisfatória para aqueles residindo em sobrados. A quantidade de crianças nos espaços abertos dos conjuntos com blocos parece ter provocado um maior impacto sobre a privacidade acústica no interior dos apartamentos térreos do que as distancias entre as aberturas destes e as crianças. Contribuições/Originalidade: Aprofundamento na análise da privacidade em ambientes residenciais através de múltiplos métodos que consideram as percepções dos residentes assim como os atributos espaciais de tais ambientes.

Abstract

Propose: This article investigates the adequacy and the importance of visual privacy from people in neighboring homes and acoustic privacy inside homes from people in the open spaces of housing estates. Through GIS it is identified the number of visual connections between children and the openings of housing units, and between the openings of housing units, as well as the distances between them. It is also explored the relationship between these data and residents’ attitudes concerning privacy, and the adequacy of method of spatial analysis used. Methods: Residents’ attitudes concerning levels of visual and acoustic privacy were identified through questionnaires applied in 374 housing units in 12 housing estates, characterized by four storey blocks of flats, terraced houses, and detached, semi-detached and row houses. Behavior maps were used to register movement of children in the open spaces of the estates. Plans and physical measurements were used to identify the buildings and the existing openings, apart from other visual barriers. Besides the analysis through GIS, a non- parametric statistical analysis was carried out including tests such as Kruskal-Wallis and Spearman. Findings: Results reveal, for example, the adequacy of the GIS method of analysis and the inadequacy of the distances between the openings of the housing units in some of the housing estates. Visual privacy from people in neighboring homes tends to be satisfactory for residents of detached houses and dissatisfactory for those living in terraced houses. The number of children in the open spaces of estates with blocks of flats appears to have provoked a greater impact on acoustic privacy inside ground floor flats than the distances between their openings and the children. Originality/value: Increase the knowledge about the analysis of privacy in residential environments through multiple methods that consider residents’ perceptions as well as the spatial attributes of such environments.
-