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CARNEIRO, V. L.; LIMA, P. R. L.; LEITE, M. B. Pastas de cimento auto-adensáveis reforçadas com resíduos da construção e fibras de coco. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 13., 2010, Canela. Anais... Canela: ANTAC, 2010.
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Índice h: Indice h não calculado  
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Número de Trabalhos: 10 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 54
Índice h: 4  
Co-autores: 69

Resumo

As cascas de coco são geradas em grande volume e podem acarretar diversos problemas ambientais. Dessa forma, é importante buscar alternativas de aproveitamento desse resíduo a fim de mitigar os transtornos que este causa. O beneficiamento da casca de coco produz fibras longas e, como resíduo, fibras curtas e pó de coco. As fibras podem ser empregadas, por exemplo, na construção civil, reforçando materiais cimentícios e proporcionando maior tenacidade aos mesmos. A eficiência do reforço depende, dentre outros fatores, da distribuição uniforme da fibra na matriz, que pode ser alcançada com o uso de uma mistura auto-adensável, que permite a dispersão adequada do reforço fibroso. Caso contrário, as fibras podem emaranhar, formando aglomerados e favorecendo o surgimento de vazios, que prejudicam a resistência e a durabilidade do material. A inclusão de fibras na matriz cimentícia altera as suas propriedades no estado fresco e endurecido. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da adição de fibras curtas de coco nas propriedades físicas e mecânicas de pastas de cimento auto-compactáveis. Foram produzidas três misturas, que diferiram apenas no teor de fibras: 1, 2 e 3%, em volume. O traço unitário, em massa, adotado foi 0,5:0,3:0,2:0,3:0,5 (cimento: metacaulinita: resíduo cerâmico moído: fíler de RCD: água/aglomerante). A metacaulinita e o resíduo cerâmico moído foram utilizados como substitutos parciais do cimento, atuando como pozolanas. A fração fina de RCD (granulometria menor que 0,15 mm) foi aplicada como fíler. Foi adicionado superplastificante, num teor de 1% em relação à massa de material seco. A trabalhabilidade das misturas foi avaliada por meio do espalhamento no minislump e tempo de escoamento no funil V. As propriedades avaliadas nos compósitos, no estado endurecido, foram: absorção de água por imersão (aos 28 dias de idade), resistência à compressão (aos 3, 7 e 28 dias de idade), resistência à tração por compressão diametral e resistência à tração na flexão (aos 28 dias). Curvas carga-deflexão foram plotadas a partir dos dados obtidos em ensaio de flexão. As fibras acarretaram redução na trabalhabilidade, resistência mecânica e massa específica dos compósitos. Contudo, aumentou a tenacidade dos mesmos. Não houve influência do teor de fibra sobre a absorção e índice de vazios do material.
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