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Silva, Eduardo; Silva, Ricardo. Ecotécnicas urbanas e regeneração ambiental das cidades. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 13., 2010, Canela. Anais...  Canela: ANTAC, 2010. p. 1-10.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 15 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 34
Índice h: 3  
Co-autores: 42

Resumo

 A experiência urbana do século XIX proporcionou uma explosão de crescimento dos assentamentos humanos, impulsionada pela Revolução Industrial inglesa em meados do século XVIII e os consequentes processos de industrialização por ela desencadeados, de maneira diferente em cada país ou região do planeta. Sua repercussão dificultou o desenvolvimento de ambientes adequados ao grande número de novos habitantes e, ao passo em que as proporções entre as populações rurais e urbanas se invertiam, surgiam ambientes insuficientes, insalubres. Junto a este processo de precário diálogo com o ambiente natural estabeleceu-se uma complexa rede de impactos ambientais nas diversas fontes de recursos necessários para a edificação das cidades, desde a extração à emissão de seus dejetos finais, que ainda não foi superada. O presente trabalho procura analisar possíveis enfrentamentos desse cenário, encarando as necessidades tanto de se suprir as demandas por infraestrutura urbana quanto de se preservar o ambiente e os recursos naturais envolvidos. Para tanto, analisa a possibilidade do emprego de Ecotécnicas Urbanas nos diferentes subsistemas de infraestrutura que compõem o ambiente construído: o viário, o de drenagem pluvial, o de abastecimento de água, o de esgotamento sanitário, o energético e o de comunicações, buscando melhor conceituar novas posturas e ilustrar o conceito com experiências concretas de novas áreas do conhecimento. Devido à maior importância e urgência constatada nos últimos tempos, é dada maior ênfase ao subsistema de drenagem pluvial, por se entender que as consequências de sua insuficiência ou inadequação têm sido cada vez mais severas e geradoras de grandes prejuízos às populações afetadas. Assim, analisa-se mais profundamente algumas experiências oriundas da Bioengenharia de Solos (ou Engenharia Natural), mais relacionadas à estabilização do território a partir do emprego de materiais inertes e vivos, buscando disseminar intervenções mais equilibradas e novas maneiras de se habitar o planeta.
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