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Salgado, Monica. A construção sustentável como alternativa para a sustentabilidade econômica das empresas. In: ENCONTRO LATINO AMERICANO DE EDIFICAÇÕES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS, 5., 2013, Curitiba. Anais... Curitiba: UFPR, 2013. p. 1 - 9.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 6 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 6
Índice h: 1  
Co-autores: 13

Resumo

 O setor da construção é reconhecido por provocar os maiores impactos ambientais e urbanos, devido ao alto consumo de energia e matérias-primas, além da exploração do solo. Neste contexto, as metodologias de projeto com alta qualidade ambiental ganharam destaque no cenário global. O Brasil só recentemente deu seus primeiros passos para a adoção dos requisitos para a construção sustentável. Esta iniciativa, no entanto, enfrenta a barreira do mercado imobiliário, altamente inflacionado. Construtores e incorporadores ainda não estão dispostos a arcar com os custos das construções sustentáveis, notório como sendo mais elevado do que a construção convencional. No entanto, alguns empreendedores estrangeiros já investem na sustentabilidade como negócio rentável. Este artigo tem como objetivo discutir as estratégias para produção de empreendimentos ambientalmente e economicamente sustentáveis. Foram realizados estudos de caso em empresas francesas que adotaram a produção de edificações “verdes” como estratégia econômica. Os resultados indicam que os edifícios projetados considerando os princípios de eco-eficiência e alta qualidade ambiental podem gerar lucro para os responsáveis pelo gerenciamento da fase de pós-ocupação. Portanto, a sustentabilidade ambiental do empreendimento pode garantir a sustentabilidade econômica do incorporador que, após a fase de construção, pode também atuar na fase de operação e manutenção, com benefícios econômicos a partir da redução no consumo de recursos naturais.

Abstract

 O setor da construção é reconhecido por provocar os maiores impactos ambientais e urbanos, devido ao alto consumo de energia e matérias-primas, além da exploração do solo. Neste contexto, as metodologias de projeto com alta qualidade ambiental ganharam destaque no cenário global. O Brasil só recentemente deu seus primeiros passos para a adoção dos requisitos para a construção sustentável. Esta iniciativa, no entanto, enfrenta a barreira do mercado imobiliário, altamente inflacionado. Construtores e incorporadores ainda não estão dispostos a arcar com os custos das construções sustentáveis, notório como sendo mais elevado do que a construção convencional. No entanto, alguns empreendedores estrangeiros já investem na sustentabilidade como negócio rentável. Este artigo tem como objetivo discutir as estratégias para produção de empreendimentos ambientalmente e economicamente sustentáveis. Foram realizados estudos de caso em empresas francesas que adotaram a produção de edificações “verdes” como estratégia econômica. Os resultados indicam que os edifícios projetados considerando os princípios de eco-eficiência e alta qualidade ambiental podem gerar lucro para os responsáveis pelo gerenciamento da fase de pós-ocupação. Portanto, a sustentabilidade ambiental do empreendimento pode garantir a sustentabilidade econômica do incorporador que, após a fase de construção, pode também atuar na fase de operação e manutenção, com benefícios econômicos a partir da redução no consumo de recursos naturais.
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