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FILHO, Rodrigo. Patrimônio cultural, sustentabilidade e globalização.  In:  ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 9., 2002, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: ANTAC, 2002. p. 419 - 428.
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Resumo

 A globalização tem demonstrado constituir-se uma nova e surpreendente ameaça, ao exacerbar a desigualdade econômica e a exclusão social entre as nações e no interior das mesmas. Cenário de incertezas, instabilidade estrutural e contradições, aí prosperam ao menos três grandes revoluções imbricadas, acelerando o fenômeno: tecnológica, em especial a digital; econômica, unificando; cultural, promovendo a uniformização de valores, atitudes, produtos, estilos de vida. Tal homogeneização cultural põe em risco a identidade e o patrimônio cultural locais, regionais, nacionais, superpondo-lhes uma cultura mundial. Mas, surpreendentemente, também provoca a ressurgência de identidades nacionalistas, religiosas e outras. Os movimentos contrários à idéia da universalidade do desenvolvimento capitalista, ampliam-se a cada reunião de cúpula dos países centrais, evidenciando a insustentabilidade do modelo e conclamando para urgente mudança de paradigma. Neste estudo, elegeu-se a dimensão cultural do desenvolvimento sustentável como ponto de partida para a reflexão sobre este novo paradigma, evidenciando aspectos voltados aos usos do patrimônio cultural, especialmente ao exprimir-se em ambiente construído, num contexto de rápida transformação. Busca-se uma relação equilibrada do ser humano entre si, com a natureza e com o ambiente construído.
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